28 de mai. de 2025

My body was hijacked by a fujoshi - Capítulo 10

Capítulo 10: Fujoshi goza de uma vida brutal

— Ei, e as aulas?

Kyouichi não lecionava para o segundo ano, mas era reconhecido até mesmo por Toriumi como um professor bonito e extremamente popular entre as garotas um recurso valioso que ela usava em suas fantasias envolvendo colegas do sexo masculino.

Disfarçada na pele de Shouta, Toriumi respondeu com um sorriso doce:

— Só fui até a enfermaria...

Mas foi imediatamente agarrada pela nuca por Kyouichi.

— Estava matando aula, né?

Com seus mais de 1,80 metro de altura, um físico esguio e uma presença marcante, o olhar que lançava de cima carregava a sensualidade de um adulto experiente.

Toriumi sentiu algo naquele olhar. Um tipo de atenção densa, quase pegajosa... como se estivesse sendo avaliada.

Quando seus olhos se encontraram por um instante e Kyouichi desviou o olhar apressadamente, o sexto sentido da fujoshi se acendeu com certeza.

— Entendi... ♡

Ainda no corpo de Shouta e sendo arrastada até a sala dos professores, Toriumi já havia mirado em sua próxima presa.



— Rin-chaan, vamos almoçar juntas? ♡
— Espera só um pouquinho, já tô indo!

Enquanto ouvia esse tipo de troca fofa entre garotas, Shouta — ou melhor, Toriumi no corpo de Shouta — encarava mais um almoço solitário.

(Almoçar sozinho direto assim deixa a gente meio pra baixo...)

O verdadeiro Shouta sempre comia com amigos, alguma namorada da vez ou até com o pessoal do clube. Nunca tinha passado um intervalo sozinho.

Refletindo sobre a melancólica vida de Toriumi, ele abriu a marmita. Na primeira vez que viu uma marmita preparada pela mãe dela, ficou em choque: era uma porção digna de um trabalhador de meia-idade, cheia de volume e calorias. Assim que pôde, pediu ajuda para ela começar uma dieta e a mãe concordou prontamente.

Por isso, o almoço solitário de hoje era todo focado em baixa gordura e alto teor proteico, com um detalhe especial: carboidratos, zero. Para uma perda de peso rápida, além da musculação, isso era essencial.

Desde que decidiu ajudar Toriumi a emagrecer, Shouta colocou em prática todo o conhecimento de treino que acumulou até hoje, comprando vários livros para aprender sobre restrições alimentares. Um deles era sobre a famosa dieta sem carboidratos.

Nada de arroz ou pães. As carnes se limitavam a peito de frango, filé de boi ou porco magro. O preparo era apenas no vapor ou grelhado. Saladas só com limão ou vinagre os molhos prontos, ricos em açúcar e gordura, estavam proibidos. Para emergências de vontade por doce, ele até encomendou pela internet um adoçante sem carboidrato e entregou para a mãe dela.

O cardápio de hoje? Frango grelhado com cogumelos, salada de pepino e wakame com vinagre, ovo cozido e, na garrafa térmica, uma sopa chinesa de alface e atum.

Shouta soltava uma risada baixa e sinistra. Ele não era bom em estudos, mas adorava tudo relacionado a autogerenciamento. Quanto mais difícil, mais motivado se sentia. Sem saber quando voltaria ao seu corpo original, estabeleceu uma meta temporária: perder 20 quilos em três meses.

Hoje, depois das aulas, era sua primeira visita à academia onde já tinha feito a matrícula.

(Tô pegando fogo!!)

Com um punho cerrado e um sorriso sinistro, Shouta ria sozinho. Para quem visse de fora, era a mesma energia esquisita de sempre daquela fujoshi, mas o livro em suas mãos não era mais um BL fininho qualquer era "Nutrição para Emagrecer até um Macaco".

27 de mai. de 2025

Stand by Your Side - Capítulo 04

Capítulo 4 – O Cotidiano das Provocações Mútuas

Inicialmente, Gu Buxia tentou se aproximar amigavelmente, mas a sensação era de “cara quente encostando no frio”, e ele decidiu desistir rapidamente de insistir. Fez uma careta para as costas de Jiang Chi e seguiu seu caminho, animado, tirando comidas e bebidas para espalhar pela mesa.

Jiang Chi lançou um olhar e balançou a cabeça:
— Comer muita gordura trans deixa a pessoa burra.

Gu Buxia parou de abrir os salgadinhos, irritado, e virou-se para Jiang Chi:
— O que você quer dizer com isso?

Jiang Chi não respondeu, apenas apontou para a própria cabeça, pegou roupas, toalhas e outros itens do armário e foi em direção à porta, ainda chutando para o lado os objetos que estavam no chão.

Irritado, Gu Buxia pegou algo e jogou, mas a porta já havia sido fechada.

No dia seguinte, depois de treinar bastante na quadra de basquete, Gu Buxia encostou na lateral, tomando grandes goles de água. Guo Zhenghong e Bai Yunhao se aproximaram, um por cada lado.

— Tosse... — Gu Buxia se assustou e quase engasgou. Olhou confuso para os dois. — O que vocês querem?

Guo Zhenghong colocou o braço sobre o ombro dele:
— Você conhece o Jiang Chi?

Gu Buxia assentiu:
— Conheço.

— Dizem que cem anos se precisa para dividir um barco, mil anos para compartilhar o travesseiro... — Guo Zhenghong começou.

— Espera — Gu Buxia o interrompeu — o que isso tem a ver com eu conhecer o Jiang Chi?

— Vocês não são colegas de dormitório? — Guo Zhenghong decidiu ir direto ao ponto. — Vamos convidá-lo para entrar no time!

— Hã? — Gu Buxia ficou chocado. — Você quer que eu convide aquele chato do Jiang Chi para o time?

Ele balançou a cabeça, tirando a mão de Guo Zhenghong e se afastando.

Bai Yunhao foi rápido e puxou Gu Buxia de volta.

— Não rola. Se ele entrar, eu saio! Não quero ver ele de olhos abertos, nem jogando comigo. Isso não é uma novela “Quero te ver”! — ele protestou com veemência.

Guo Zhenghong e Bai Yunhao insistiram com ameaças e pedidos, mas Gu Buxia, usando sua resistência física, conseguiu se livrar e fugiu rapidamente da quadra.

Enquanto observava o garoto se afastar, Guo Zhenghong suspirou:
— Yunhao, tem alguma maneira de convencer ele a ajudar?

Bai Yunhao, que estudava no mesmo colégio e conhecia Gu Buxia há anos, pensou:
— Difícil ver ele tão resistente assim... como eles conseguem morar juntos com tanta implicância?

— Talvez a gente e Daihan tente abordar o Jiang Chi direto, mas ele parece meio assustador... — Guo Zhenghong disse, lembrando do olhar frio de Jiang Chi, e estremeceu. — Você tem alguma ideia para convencer o Buxia?

— Você poderia simplesmente agarrar o Jiang Chi e forçar a entrada dele no time... — Bai Yunhao e Guo Zhenghong se olharam. — Ou ver se tem outra forma...

Guo Zhenghong parecia desanimado:
— Espero que essa “operação captura Jiang Chi” funcione. Se ele entrar, a gente tem chance de ganhar...

Bai Yunhao bateu no ombro do amigo com expressão de pena.

A convivência entre Gu Buxia e Jiang Chi era bastante agitada, e aos poucos as provocações mútuas se tornaram rotina.

Numa manhã em que Gu Buxia estava dormindo bem, o alarme do celular de Jiang Chi tocava sem parar. Acordado pelo barulho, Gu Buxia viu que a cama ao lado estava vazia e, irritado, jogou o travesseiro na direção dele.

Acordar de mau humor não passou só com isso, então ele levantou, pegou as roupas que Jiang Chi tinha dobrado, mas ainda não guardado no armário, e jogou tudo em cima da cama.

Depois de uma bagunça geral, finalmente se acalmou, pegou o travesseiro e voltou a dormir.

Quando Jiang Chi voltou do banho e viu as roupas espalhadas, revirou os olhos, olhou para Gu Buxia dormindo e puxou as cortinas, antes de sair, silenciosamente desligou o alarme do outro.

Algum tempo depois, Gu Buxia acordou num quarto escuro, ainda meio grogue, achando que o horário não batia. Olhou para o relógio, saltou da cama assustado, percebeu que o alarme havia sido desligado, e xingando Jiang Chi saiu correndo.

Em outro dia, Gu Buxia voltou ao dormitório e encontrou uma bacia cheia de água suja e meias sujas do lado de fora da porta. Ele pegou a bacia de volta para dentro e despejou a água suja embaixo da cama de Jiang Chi, como vingança.

Jiang Chi entrou, pisou na poça, molhou as meias e riu da situação. Furioso, tirou as meias e fez menção de jogar nelas.

Gu Buxia achou que as meias realmente seriam arremessadas, recuou, mas acabou tropeçando numa mochila jogada no chão. Jiang Chi, reflexivamente, agarrou sua cintura para não deixá-lo cair.

— Eu já disse, não jogue coisas fora do lugar — reclamou.

Ao perceber que estava segurando a cintura de Gu Buxia, Jiang Chi ficou surpreso e um pouco confuso, mas continuou a bronca.

Os dois trocaram olhares e Gu Buxia percebeu que os olhos de Jiang Chi estavam mais bonitos do que de costume. Ele quase ignorou a bronca e hesitou em agradecer, quando sentiu algo molhado e frio na cintura.

— Você... jogou água suja em mim? — ele exclamou, arregalando os olhos.

Jiang Chi ficou parado, olhando para as meias na mão, agora grudadas na cintura de Gu Buxia.

— Você que merece — respondeu, e soltou a cintura dele.

— Ah! — Gu Buxia gritou, caindo na cama.

Se tivesse caído direto, teria caído no chão, mas Jiang Chi, sem que ele percebesse, o puxou para a cama.

Ele se levantou e ficou olhando para Jiang Chi sair do quarto, mas nunca conseguiu agradecer.

No dia seguinte, Gu Buxia notou que suas roupas espalhadas desapareceram. Depois de procurar bastante, descobriu que estavam todas na pia, molhadas. Então lavou tudo e levou para secar.

Depois de secar, frustrado, jogou as roupas de Jiang Chi no chão para se vingar. Quando Jiang Chi chegou para recolher, Gu Buxia passou por ele, balançando a cabeça e resmungando:
— Agora não sei mais qual roupa está suja de verdade.

A disputa entre eles parecia não ter fim.

Eles brigavam pelo espelho e pela torneira no banheiro, disputavam o banho e até a TV na sala de convivência.

Essa rivalidade até afetava os colegas do dormitório.

Outro dia, quando Gu Buxia saiu do banho e achou que Jiang Chi ainda estava no box ao lado se vestindo, puxou a cortina para pregar uma peça.

Só que era o colega errado — um gritou xingamentos, e Gu Buxia parou, surpreso. Eles ficaram constrangidos, enquanto Jiang Chi no corredor sorria vitorioso.

Essa confusão chamou a atenção do monitor do dormitório, que decidiu intervir.

Num momento em que os dois estavam juntos, chamou-os para a sala de convivência para tentar apaziguar a situação.

Gu Buxia e Jiang Chi sentaram-se cada um de um lado da mesa, com os braços cruzados e uma expressão de desafio, o que fez o monitor balançar a cabeça.

— Vocês dois, um de antropologia e o outro de direito, foram colocados juntos no dormitório. Tem necessidade de brigar assim?

— Não é minha culpa, ele que começou — Gu Buxia se adiantou.

Jiang Chi resmungou, desaprovando a atitude.

— Não são mais crianças, sejam mais maduros! — reclamou o monitor, com dor de cabeça.

— A imaturidade de um faz o outro perder o controle — Jiang Chi respondeu friamente.

Gu Buxia deu uma risada.

Vendo que os dois não cediam, o monitor teve uma ideia:
— Que tal uma disputa de força de braço? Quem perder não pode implicar com o vencedor por um mês.

Embora fosse uma solução temporária, ele achava que isso poderia fazer a convivência melhorar aos poucos... pelo menos garantir um mês de paz.

Os dois deram um sorriso cínico, arregaçaram as mangas e colocaram as mãos na mesa.

— Vamos lá, quem desistir é um cachorro — provocou Gu Buxia.

Jiang Chi olhou para ele com desprezo:
— Se não quer ser gente, por que quer ser bicho?

O monitor bateu na testa, tentando impedir a briga:
— Eu não faço isso desde o ensino fundamental.

Com um pouco de pressão do monitor, Gu Buxia e Jiang Chi se posicionaram para a disputa. Cercados pelos colegas, ouviram o sinal:
— Preparar... começar!

Os dois deram tudo de si, a disputa estava acirrada, as veias dos braços saltavam, e eles levantaram os corpos da cadeira para usar toda a força.

Os rostos deles se aproximavam cada vez mais, enquanto os colegas vibravam e começavam a registrar o momento com vídeos e fotos.

A competição seguia equilibrada, até que Gu Buxia se inclinou para frente, surpreendendo Jiang Chi.

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Nota de Tradução:

[1] Cara quente encostando no frio: expressão que transmite a sensação de desconforto ou rejeição ao tentar se aproximar de alguém que está fechado ou indiferente.

[2] Novela "Quero te ver": referência informal a novelas ou dramas cheios de rivalidade e intrigas, usada para descrever a situação como dramática demais.

A round trip to love Vol. 04 - Capitulo 06

Capítulo 06

Eu sorri meio sem jeito, ainda sem saber exatamente o que responder, quando uma voz um tanto ríspida se dirigiu a mim:
— Xiao Chen, ele é quem?

Quem sou eu? Será que sou tão famoso assim que preciso me apresentar especialmente para você? Virei a cabeça e vi um homem bonito ao lado de Xiao Chen, franzindo a testa e me olhando com raiva.

Droga, que olhar é esse? Naquela época, quando Yi Chen me olhava assim, eu até entendia porque ele tinha um problema para abrir os dois olhos igualmente, então relevei. Mas você, cara? Alto, nariz fino, olhar penetrante e ainda vem se meter?

Bati na mesa, sem me importar que Xiao Chen ainda estivesse olhando, pronto para me levantar, quando meu cérebro deu um clique e entendi quem ele era.

— Hehe! — meu rosto mudou, assumindo uma expressão doce e cheia de carinho. A mão que pouco antes bateu na mesa suavemente alcançou a de Xiao Chen. — Xiao Chen, como você tem passado nesses dois anos? Senti sua falta!

Como esperado, o homem ao lado de Xiao Chen lançou um olhar furioso, o rosto carregado de raiva, parecia que queria cortar minha mão ali mesmo.

Ah, que impaciência! E ainda tão feroz? Ele não sabe que na frente de quem ama deve ser gentil? Sempre admirei esse tal de Lu Feng, mas parece que só Xiao Chen, esse garoto inocente, é que é tão leal a ele. Fiquei em silêncio, sem saber o que pensar.

— É? — Xiao Chen sorriu levemente, já percebendo minha intenção. — Daqui a dois dias, vou encontrar Yi Chen. Vou repetir tudo o que você disse para ele, palavra por palavra... — Antes que terminasse, retirei a mão. Lu Feng relaxou um pouco e me olhou com um sorriso de quem se diverte com a situação.

Pfff! Quando Xiao Chen ficou assim? Ainda bem que, dois anos atrás, ele era tão gentil e educado, senão teria sido torturado por esses dois irmãos.

— Qin Lang, quando puder, vá visitar Yi Chen. Depois que você foi embora, ele não está bem, emagreceu muito — Xiao Chen suspirou, olhando para mim com preocupação.

Eu olhei para as mãos entrelaçadas de Xiao Chen e Lu Feng, e uma dor profunda subiu no meu peito.

— Obrigado, Xiao Chen. Eu vou — levantei-me, assentindo com a cabeça.

Lu Feng lançou um olhar para mim, puxou Xiao Chen e se afastaram. Quase pude ouvir ele resmungar:
— Yi Chen é mesmo esse cara? Não acredito...

Que droga! Sou tão ruim assim? Se fosse pra disputar Xiao Chen com você, duvido que ainda estaria aqui enchendo o saco. Se você me irritar de novo, vou contar cada detalhe de quando eu carregava Xiao Chen nos braços! Dei uma risada amarga.

Mas ver Xiao Chen feliz assim me deixou contente. Aquele nervosismo de Lu Feng mostrava que ele realmente o valorizava. Se até ele pode ser perdoado, então eu...

De repente, uma vontade enorme me dominou: eu só queria ver Yi Chen. Deixei o dinheiro sobre o copo de café e saí apressado.

Era justamente o horário do fim da última aula da tarde; os estudantes pela escola estavam todos com expressões de alívio. Lembrei de quando eu também fazia parte daquele grupo, e sorri de canto.

A frente do prédio da faculdade de arquitetura estava relativamente vazia — os estudantes, ocupados até não aguentar mais, nem ligavam para o horário. Olhei o relógio, me perguntando se ele ainda estaria na sala. Liguei a música no carro, ouvi Huixing cantando “IT IS REAL”, e, por um instante, me lembrei da primeira vez que vim aqui para encontrá-lo, quando levei dois CDs, um deles com essa música.

Apaguei o cigarro, abri a porta do carro para descer. As luzes da sala ainda estavam acesas, talvez ele ainda estivesse lá, usando seu boné de aba longa, ouvindo pesado rock metal e balançando a cabeça enquanto desenhava.

Com o coração cheio de expectativa, estava prestes a sair do carro quando vi a cena que jamais queria ver de novo na vida.

Yi Chen saiu do prédio, com um sorriso que ofuscava até o sol. Em mais de um ano sem vê-lo, parecia mais alto, com o cabelo mais comprido, a franja desfiada delineando seu rosto magro e bonito. Estava incrivelmente atraente, mas aquele sorriso não era para mim, e sim para uma garota igualmente animada, de corpo sensual, ao seu lado.

Ah? Meu corpo ficou gelado, e recuei rapidamente para dentro do carro, olhando com amargura para o casal cada vez mais próximo e sorridente.

Sério? Esse cara não era meio desligado com as mulheres? Quanto tempo fiquei fora para ele já estar com alguém?

— Yi Chen, olha só, você até sujou a testa com tinta de tanto desenhar! — Não sabia por que meus ouvidos eram tão bons, mas eu conseguia ouvir a garota provocando ele do outro lado do vidro. — Não mexe, vou limpar para você!

Deus! Você me deu coragem por um momento só para ver isso? Devia ter ficado no café tomando meu café, em vez de vir me atormentar com essa cena!

Não vou olhar, não vou olhar!

Segurando as mãos para me controlar, mesmo assim, espiei-os escondido.

Sua vadia, vai limpar essa tinta por uma hora? Já está limpando há um tempão e não cansa?

E você, Yi Chen! Que expressão é essa? Solta a mão dela logo!

— Obrigado, Jingjing... — Ele sorriu, mostrando os dentes pequenos, claramente satisfeito. — E, sobre esses últimos dias, obrigado por tudo...

— Que nada! — Ela gostou do elogio, sorrindo. — Ajudar você é um prazer...

Chega! Que cena melosa!

Parece que não só regredi, mas até minha inteligência foi para o ralo — estive sendo um idiota por quase dois anos!

Todos aqueles CDs escolhidos com tanto cuidado, todas as noites de saudade, todas as memórias que não consigo esquecer... Explodiram em cinzas diante dos meus olhos.

Durante o tempo longo em Tóquio, mesmo com dor, ansiedade e sofrimento que me tirava o sono, nunca senti um desespero real, porque sempre soube que Yi Chen me amava. Todos os problemas não tinham nada a ver com amor. Achava que com um tempo e distância tudo melhoraria.

Mas agora, ao que tudo indica — claro, se eu ainda conseguir olhar para isso com meu coração batendo normalmente — estava apenas me iludindo.

Lembro dele, quando um simples toque o deixava vermelho e sem jeito, como se eu ainda estivesse vendo aquela cena. Mas agora ele está tão calmo enquanto aquela garota lhe apalpa o corpo.

Cheng Yi Chen, você evoluiu rápido!

Olhei, frustrado, apertando a mão até sentir dor na palma.

Não é à toa. Quando o conheci, uma fila de admiradoras o seguia por todo lado, e quem o olhava na rua não era menos que eu. Só que eu sempre fui teimoso, achando que era especial para ele.

Acho que me superestimei — afinal, aquelas flores todas ainda esperavam quietinhas enquanto eu sumia por dois anos. Só Lu Feng e Xiao Chen estavam dispostos a retomar o que tínhamos, e agora eu sou Qin Lang, e ele é Yi Chen!

Quando Yi Chen percebeu meu carro, ficou surpreso e olhou fixamente para dentro. Bufei, olhei friamente pela janela para a garota que ainda sorria ao seu lado, acelerei o carro e passei direto.

Su Xiaolu e Shen Chao finalmente perceberam que eu não estava bem depois do jantar, trocaram olhares, e Su Xiaolu perguntou:
— Qin Lang, você está bem? Por que não come nada?

Não tinha comido? Fiquei surpreso ao ver o prato com o peixe todo destruído pelo meu garfo e faca, parecia uma couve-flor esmagada.

— Não estou com fome! — sorri, mas estava cheio de raiva.

— Você viu Yi Chen hoje? — Shen Chao perguntou, ignorando os olhares de Su Xiaolu para ele, e sacudiu meu braço.

— Sim! — sorri maliciosamente. — Não só o vi, como também vi a namorada dele, que é bem gostosa. Em duas palavras: perfeita!

— Namorada? Que namorada? — Su Xiaolu franziu a testa. — Qin Lang, para com isso!

— Chama Jingjing, e os dois estão tão bem que quase não se desgrudam. Você não sabe disso? — respondi, sacudindo a cabeça. — Su Xiaolu, você como irmã mais velha dele, não se importa nada com a vida amorosa do seu irmão mais novo!

— Jingjing? Aquela garota que toca teclado muito bem?

— Viu? Gostos parecidos! Que sorte! — gritei, olhando para Su Xiaolu.

— Qin Lang, vem comigo! — Ela me puxou com força, franzindo a testa.

— Que droga! — ri, falando enquanto me deixava levar. — Se for na frente de todo mundo e você puxar assim, o Shen Chao vai achar que tem chance comigo!

— Cala a boca! — ela gritou comigo pela primeira vez, tão alto que assustou Shen Chao. — Você ficou quase dois anos fora, deixou Yi Chen aqui sozinho e agora volta e fala essas coisas? Qin Lang, você não era assim!

Meu sorriso desapareceu devagar sob o olhar dela, e eu fiquei olhando para o chão, atordoado.

— Vem comigo! — ela me puxou com força para o carro. — Vou te levar para ver Yi Chen!

— Não precisa, Su Lu! — finalmente afastei a mão dela, ergui a cabeça. — Eu vou sozinho. Algumas coisas, talvez, precisem ser esclarecidas entre todos!

My Boyfriend is the School Presidente - Capítulo 07

Capítulo 07: Ambicioso

Eu combinei de me encontrar com esse garoto bonito depois da escola, na quadra de basquete. Como eu tinha um compromisso com os meus amigos que estavam jogando basquete antes, fui encontrá-lo depois, enquanto ele ouvia música nas arquibancadas.

"Ayo."

Ele me olhou e assentiu. Depois, aquele idiota começou a andar ao meu lado.

Irritante, pensei.

O ponto de ônibus estava tão cheio que não havia mais assentos disponíveis. No fim, eu e ele tivemos que ficar de pé, encostados na parede. O silêncio pairava entre nós.

Aquele garoto bonito era arrogante. No final, fui eu quem teve que puxar assunto, porque estava me sentindo desconfortável.

"Que música você está ouvindo?", perguntei, cutucando o braço daquele cara alto com o meu cotovelo. Ele estreitou os olhos para mim, tirou um dos fones de ouvido e ergueu a sobrancelha, como se quisesse que eu repetisse a pergunta.

"Que música você está ouvindo?", repeti.

Sem responder, ele apenas me mostrou a tela do celular.

Shape of You - Ed Sheeran

Uau! Ouvindo música internacional.

Nada mal, hein, pessoa inteligente.


Com o ônibus da tarde, os passageiros ficaram ainda mais numerosos. Cada vez mais gente passava pelo Siam, e a multidão só aumentava. Eu precisei levar esse garoto bonito para tomar um sorvete ali perto, mas não tinha como evitar: fomos arrastados pela multidão de centenas de pessoas tentando entrar no ônibus. A contragosto, tivemos que ficar de pé.

Depois, pedi educadamente por um assento vazio, mas não conseguimos. Eu e ele acabamos tendo que viajar em pé.

“Para o Siam, duas passagens.” Eu até paguei por ele. Ao invés de agradecer, ficou ali, todo concentrado ouvindo música. Ei! Ainda bem que eu sou uma pessoa legal, senão ele já teria sido jogado pra fora desse ônibus.

Você sabe, ônibus lotados são irritantes demais!

Fiz uma cara bem emburrada e dei um passo para trás até, sem querer, esbarrar no corpo dele. Segurei na mão dele sem querer quando quase caí.

Caramba! O que foi isso? Tentei soltar minha mão, mas ele a segurou firme.

Droga! Tentei puxar, mas o aperto era muito forte. De nada adiantou. Eu quis reclamar, mas estava cheio de gente no ônibus. Se fizesse isso, iriam me olhar torto.

A mão desse idiota é muito quente.

Quando chegamos ao destino, eu o levei até a minha sorveteria favorita. Mas então ele disse:

“Quero comer algo salgado.”

Arregalei os olhos.

“O quê?”, perguntei, confirmando, mas ele não respondeu. Foi andando direto para outra loja, que nem era meu plano. Então, o que eu devia fazer? Segui ele, claro. O bonitão sentou-se numa mesa no fundo da loja.

Muito confuso.

“O que vão querer?” perguntou o garçom para nós. Eu me sentei, boquiaberta com os preços do cardápio. Caríssimo! Ei, será que esse restaurante é feito de jade?

“Espaguete à carbonara, combinado com salada de vegetais, queijo com frutos do mar e batata frita.”

Espera aí, bonitão. Você vai pedir tudo isso? Acabou de sair da floresta, é?

“E para beber...”

“Água sem gelo,” disse ele, antes de entregar o cardápio de volta ao garçom. Eu só fiquei sentada, franzindo os lábios.

“E você, vai pedir o quê?”

“Espaguete com frutos do mar.” Apontei o prato recomendado pelo restaurante, que estava com desconto promocional.

“E pra beber?”

“Suco de laranja.”

Depois de fazer os pedidos, discretamente abri a carteira para conferir quanto dinheiro ainda tinha.

Setecentos baht.

Menos mal. Isso deve ser o suficiente para dividir a conta deste almoço e ainda levar esse garoto bonito para tomar um sorvete depois. E então volto pra casa.

“Eu pago.”

O-o quê?

“Você paga o sorvete. Esta refeição é por minha conta.”

“Não.”

Ele não disse mais nada. Na verdade, o garçom já tinha voltado com os nossos pedidos.

Agradeci ao garçom.

“Você vai comer tudo isso?” perguntei. Quatro pratos, é muita comida. Será que cabe no estômago dele?

“Tudo.” Foi só isso que ele respondeu.

Hmpf! Eu ajeitei um pouco a comida antes de começar a comer, enquanto ele já pegava a pimenta.

“A pimenta contém antioxidantes como piperina e fenóis, que ajudam a combater o câncer.”

Eu estava sendo instruído pelo grande mestre, esse cara bonito.

“Eu não como isso porque é apimentado.”

Peguei uma batata frita e comi. Achei que conseguiria comer ainda mais.

“Silêncio.”

Levei outra bronca, puxei minha mão e me mantive calma.

Depois de comer, o cara bonito pagou com o cartão de crédito. Fomos então tomar a sobremesa: sorvete. Meu favorito, o pequeno de morango. Ele, claro, pediu o grande de chocolate, com cobertura e outros extras.

Nossa! Esse cara é de verdade?

“Tá gostoso, né?” perguntei.

“Mais ou menos.”

Você é irritante, cara bonito.

Depois, peguei minha carteira para pagar. Justo quando estava pegando as moedas, ele já tinha dado o cartão para o atendente.

“Espera, deixa que eu pago.” Protestei, afinal tinha prometido pagar como agradecimento por ele ter copiado o teste da vovó Poona.

“......”

Silêncio.

“Toma.” Entreguei o sorvete pra ele. Ele me encarou até que comecei a me sentir nervosa e tive que fingir olhar para o outro lado.

“Não.” Ele então pegou minha mão, colocou o troco nela, levantou-se e saiu da loja. Me deixou ali, completamente surpresa com a rapidez e naturalidade da atitude.

Cara bonito, você é estranho.

24 de mai. de 2025

The Kuso Miso Technique (Legendado)

The Kuso Miso Technique






Informações 

Formato: OVA 
Gêneros: Yaoi, Bara
Autor: Junichi Yamakawa
Diretor:  Suga Tsukasa, Daisuke Kawakami
Episódios: 01
Ovas: 01
Filmes: 00
Status: Completo 
Classificação: 18 anos
Tipo de Episódio: Legendado
Fansub: B de Bara

Sinopse :  Shin Yaranaika acompanha a história de Masaki Michishita, um estudante de escola preparatória que corre para o banheiro até avistar um mecânico chamado Takakazu Abe, um cavalheiro extremamente bonito que troca olhares com Masaki antes de abrir lentamente o zíper do seu macacão e perguntar a lendária frase "Yaranai Ka?", que pode ser traduzida como "Quer fazer isso?"

Lista de Episódio 



11 de out. de 2024

Estamos em hiatu

 Infelizmente por forças além de nossas vontades entramos em hiatu, o motivo e simples, meu celular que tenho a mais de 3 anos está com sua vida útil bem desgastado. E sem conta que no meu último serviço meu infeliz ex chefe o deixou cair danificado também o meu carregador.

Então assim a partir daí meu celular não era mais o mesmo, e sim uso ele como ferramenta de tradução de novel e mangás, eu até cogitei em fazer um apoia-se para poder fazer vaquinha e comprar um novo mas não sei, não saberia se daria certo ou se alguém ajudaria um site pequeno que mau respira direito. 

Não posso pegar o celular de outra pessoa emprestado porque seria bem chato, infelizmente novels que estava feliz e animado para traduzir e terminar ficará parado por um tempo, não sei quando posso voltar, mas tanto a Central BL novel Project quanto o Bakearo Novel scan está em hiatu é isso. Eu queria poder trazer novos projetos como Pit Baby mas infelizmente vai está na geladeira enfim...

Muito obrigado a todos e desculpem pelo transtorno 🤕




7 de out. de 2024

Number One Zombie Wife - Capítulo 01

Capítulo 01 :: Grande Jovem Mestre

Se você transmigrasse para um romance de apocalipse que você escreveu, o que você deveria fazer?

Se você transmigrasse para um romance apocalíptico que você escreveu e se tornasse um rei zumbi, o que você também deveria fazer?

Se esse rei zumbi não fosse apenas o inimigo mortal do protagonista, mas também o principal culpado pela morte do protagonista , e o protagonista renascesse no tempo antes do apocalipse para se vingar, então o que você também deveria fazer?

Mu Yi Fan transmigrou para um romance apocalíptico que ele escreveu, depois de ficar angustiado por um dia e uma noite, ele decidiu ser cruel, no momento em que o protagonista renascesse, ele imediatamente se livraria do protagonista!

De acordo com o enredo do romance, após a morte do herói, ele carregará sua dimensão e renascerá um mês antes do apocalipse, que foi o Dia da Varredura de Túmulos, em 5 de abril de 2014.

Neste dia, o protagonista que ainda não havia renascido iria para Watertown Village, na cidade G, para prestar homenagem a um camarada.

Mu Yifan pensou até aqui, ele rapidamente olhou para seu celular, a hora mostrada nele era 8:27 de 5 de abril de 2014.

Sua aparência mudou muito, ele rapidamente pegou a chave do carro sobre a mesa e correu para a garagem da vila.

“Grande jovem mestre, para onde você está indo?”

Uma voz ansiosa parou os passos de Mu Yifan.

Mu Yifan se virou e olhou, então viu um homem de meia-idade, de terno cinza, parado em frente à entrada da vila, usando óculos de aro dourado. Ele parecia muito refinado, como um bacharel em estudos, mas carregava um kit médico cinza-azulado nas mãos.

Aprendendo com a memória deste corpo, este homem de meia-idade diante de seus olhos era chamado de Li Qingtian, o médico da família Mu.

Li Qingtian levantou a mão para empurrar os óculos na ponta do nariz, então se aproximou com um sorriso: “Grande jovem mestre! Estou aqui para examinar seu corpo!”

Ao ouvir o que ele disse, o canto da boca de Mu Yifan lentamente se curvou em uma expressão fria que não podia ser vista claramente.

No começo, ele estava com preguiça de esgotar seu cérebro para atribuir um nome aos personagens do livro, então ele usou diretamente o nome dele e do seu melhor amigo na vida real para nomear os personagens do livro, como resultado, o nome do dono deste corpo e o dele foram ambos chamados Mu Yifan, o filho mais velho do General Mu Yue Cheng, depois de se formar na academia militar, ele foi selecionado para as forças especiais militares e também estava no mesmo grupo de treinamento alistado que o protagonista.

Mu Yifan e o protagonista eram camaradas e originalmente deveriam tratar um ao outro com sinceridade, no entanto, a habilidade do protagonista era extraordinária, seu desempenho era melhor do que o dele em todos os aspectos, e ele avançava repetidamente na hierarquia, ele era altamente valorizado pelos superiores e respeitado por seus subordinados, isso fez com que o sempre tacanho Mu Yifan gradualmente começasse a odiar e invejar o protagonista, muitas vezes durante a missão ele secretamente instigava a obstruir o protagonista, a inimizade entre ele e o protagonista masculino também se forjou a partir daí.

Depois disso, Mu Yifan foi diagnosticado com câncer ósseo devido a sofrer um ferimento em uma das missões, ele não teve escolha a não ser se retirar das forças armadas e voltar para casa para se recuperar, a única coisa que teve sorte foi que o câncer ósseo estava em um estágio inicial, o câncer poderia ser curado por medicamentos ou cirurgia. Só que seu irmão mais novo, no entanto, aproveitou essa oportunidade, procurando alguém para secretamente injetar um vírus terrível em seu corpo, também por causa desse vírus, ele deixou Mu Yifan depois que o apocalipse começou, se tornar um humano que não se parece com um humano, um fantasma que não se parece com um fantasma.

E... a pessoa que injetou o vírus nele foi Li Qingtian.

Mu Yifan recuperou os sentidos, sem pestanejar enquanto olhava para sua mão que estava agarrando a chave do carro, para descobrir que suas unhas já pareciam estar cinza-claras. Ele sabia que isso era um sinal premonitório de que estava se tornando um zumbi, ao mesmo tempo, isso também mostrava que ele era incapaz de mudar o fato de que estava prestes a se tornar um zumbi.

No entanto, se o personagem principal do livro for eliminado, ele poderá retornar ao mundo real em breve.

“Tenho algo para fazer e preciso sair, você…” Mu Yifan parecia ter pensado em algo, havia uma luz que brilhou em seus olhos: “Mais tarde esta noite, você, venha novamente, examine meu corpo para mim!”

Li Qingtian ficou surpreso e rapidamente disse com um sorriso gentil: “Ok!”

Mu Yifan olhou para seu kit médico: “Você tem uma máscara em seu kit médico? Se você tiver uma, me empreste!”

“Há!” Li Qingtian rapidamente tirou uma máscara branca de seu kit médico e a entregou a Mu Yifan.

Mu Yifan não disse mais nada, ele rapidamente pegou a máscara e os óculos de sol e foi embora.

 

Number One Zombie Wife (Novel)

Number One Zombie Wife
 

Informações  
 

Formato : Web Novel

Outro nome :  第一尸妻, ภรรยาซอมบี้นัมเบอร์วัน, Đệ Nhất Thi Thê, La Primera Esposa Zombi

Título nacional: Primeira esposa Cadáver 

Gênero:  Ação, Comédia, Romance, Sobrenatural, Yaoi 

Tags : Transmigração, Apocalipse zumbie, sobrevivência

Data de lançamento: 2014

 Autor : Jin Yuanbao, 金元宝

Novel : 376 Capítulos (Concluído)

Statu : Ativo 

Tradução/Revisão:  kaito Jr

Tradução feita através: Polarbearadise

Obras do mesmo autor: N/A

 

Descrição: Transmigrando para seu próprio romance e se tornando um zumbi, Mu Yifan ficou ainda mais em conflito!

Transmigrando para seu próprio romance e se tornando o rei zumbi que matou o protagonista masculino que renasceu um mês antes do Apocalipse e queria se vingar, Mu Yifan perdeu a calma!

Portanto, ele decidiu se tornar sem coração. Ele tem que se livrar do protagonista masculino antes que ele renasça!

Ah!?

Espera aí, que tipo de ritmo é esse?

Ele não escreveu um romance de ficção científica?

Como ele se tornou um Danmei?

 
Tradução feito de fã para fã, Re - urpagem para vendas e outros fins proibido, Meu trabalho segue de acordo a lei Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 N. II  
 
Lisra de Capítulos
 



© As traduções são de fãs para fãs, no caso de qualquer reivindicação da DMCA, o conteúdo reivindicado será excluído.


25 de set. de 2024

Chaise a la Reine - Capítulo 02

Capítulo 02

Quando Eugène chegou à capital, o primeiro lugar que visitou não foi o Ministério da Marinha localizado dentro do Palácio Imbert, mas a residência do Marquês de La Baille. Ele acreditava que deveria haver uma razão para o selo pessoal do Marquês de La Baille estar estampado na intimação, não o selo do Ministério da Marinha. Mesmo em plena luz do dia, tal palpite veio a se confirmar, pois o Marquês de La Baille estava esperando por ele em seu escritório.

Eugène entrou no escritório sob a orientação do mordomo, que tinha vindo especialmente para cumprimentá-lo e sentiu que o ar na sala estava pesado, por sua vez, ele tentou se recompor. Era raro para alguém como o Marquês de La Baille, sendo de uma grande família aristocrática, ser multo fiel aos deveres oficiais, já era incomum em si que o Marquês estivesse esperando por ele, adiando todas as outras tarefas.

"Vossa Excelência, você tem estado em paz?"

Eugène tirou o chapéu e fez seus cumprimentos. Se fosse uma reunião oficial, seria um rito militar, mas Eugène julgou que não era um dever oficial, considerando que ele o recebeu em roupas comuns, não um uniforme militar. E mesmo que não fosse por dever oficial, ainda era bastante razoável mostrar um exemplo excessivo ao Marquês, já que ele era o mais velho da familia.

"Estou bem. Não há razão para que algo especial aconteça quando você está sentado na capital olhanda as documentos. Sente-se, Barão Amieux. Tenho algo a dizer."

O Marquês de La Baille recomendou uma cadeira. Eugène sentou-se em uma cadeira como the fol dito. O rosto afundado do Marquês sobre a mesa de mogno, que era velha, mas bem-feita e lindamente colorida, podia ser visto. O que você planeja dizer? Eugène pensou sobre isso durante todo o caminho até a capital, mas não tinha nada a apontar, e encarou o olhar do Marquês com um olhar calmo.

"Barão Amieux."

"Sim, Excelência."

"Eu chamel você porque pensei que eu deveria entregar esta intimação eu mesmo. Eu não queria que um nobre honrado como você fosse humilhado na frente de um juiz local."

O Marquês lançou uma dica sinistra em um tom sombrio e estendeu um envelope lacrado. Conνοιαςδο Eugène aceltou o envelope que o Marqués ofereceu com uma expressão confusa.

O envelope que o Marquês estendeu era deslumbrante até mesmo por fora. O envelope era feito do mais fino tecido veludo, que podia ser visto vermelho ou verde dependendo do ângulo, e era brilhantemente bordado com videiras douradas que se enrolavam nas bordas. O brasão Impresso no envelope vermelho tinha o formato de uma águia de três cabeças segurando uma cobra, cuja identidade Eugène reconheceu facilmente.

A pele de Eugène escureceu fortemente. Estava claro que algo maior do que o esperado havia acontecido. A águia de três cabeças era o brasão da familia imperial Ardi, e a águia de três cabeças segurando a cobra só poderia ser usada por Sua Majestade, o Imperador. Então o significado do envelope estava claro. No entanto, mesmo sabendo disso, Eugène não consegula entender por que isso havia acontecido com ele.

O que é exatamente para ser o Comando do Imperador? Ninguém mais, mas somente eu recebi especificamente o Comando do imperador?

Certamente foi inesperado. Ele nunca tinha imaginado algo assim, muito menos esperado. Eugène estava genuinamente perplexo.

Seu nome era bem conhecido no mar e em algumas cidades portuárias no oeste, onde a atividade maritima e naval estava diretamente ligada aos melos de subsistência. Para ser justo, no entanto, sua fama era limitada à parte ocidental do império, e também era uma coisa menor que ninguém reconheceu depois de cruzar a fronteira central.

Tradicionalmente, o exército era forte em Estina, o Império Ocidental, fazendo fronteira com o grande inimigo do Império Oriental, Shaak, a leste do interior. É a situação do Império Estina que os militares geralmente pensam do exército, e não importa quão grande fosse o registro da marinha, era frequentemente considerado incomparável ao do exército.

Além de tudo, na época em que Eugène estava no auge de seu pico no Mar de Baleum, o Império Ocidental estava travando uma guerra com o Império Oriental, com o destino do país em jogo. Então a situação ficou ainda pior.

Em outras palavras, quando o Imperador estava travando uma guerra pela melhor área de celeiros do continente, chamada Planicies de Landrienne, derrotar os canalhas da Confederação das Cinco Nações não era nada mais do que derrotar piratas desonestos - era a percepção da maioria dos imperialistas sobre as regiões costeiras, ja que não era um problema tão grande em uma época de guerra.

Eugène estava bem ciente desse fato, então a situação atual era surpreendente. Para ser honesto, ele não conseguia acreditar no fato de que o Imperador sabia de sua existência.

No entanto, se ele estava surpreso ou não, a realidade era realidade, e ele ainda segurava um envelope contendo o Comando do Imperador em sua mão. Eugène pegou emprestado um cortador de papel do Marquês, removeu o selo e começou a ler os papéis dentro.

Sua mente confusa e assustada gradualmente se acalmou enquanto ele lia as palavras nos papéis. Mais uma vez para entender o conteúdo, mais uma vez para organizar seus pensamentos. Depois de ler os papéis de forma meticulosa, ele lentamente levantou a cabeça e olhou para o Marquês.

"É uma intimação.

Ele disse em voz baixa. O Marquês soltou um suspiro plano e assentiu em concordância.

"Isso mesmo. Uma intimação."

"Esta é uma intimação para o julgamento na presença do Imperador que Sua Majestade supervisionará pessoalmente?"

"É o que diz."

Não pensei que seria nada bom, mas isso está além da minha imaginação."

Eugène sorriu amargamente. Como ele havia imaginado, isso não era algo para dever oficial. O Marquês tinha um bom motivo para chamá-lo em particular. O Marqués o chamou para a capital porque Eugène tinha que comparecer a um tribunal de divórcio realizado pelo próprio Imperador. Além disso, o fato de o Imperador ter apontado especificamente que Eugène deveria comparecer não era porque o Imperador o conhecia, mas porque ele conhecia sua esposa.

Sua esposa havia pedido a Sua Majestade um julgamento de divórcio.

Bem, isso é tão surpreendente quanto parece.

Eugène murmurou em sua mente. É um julgamento de divórcio. Foi uma surpresa em um sentido diferente do que antes. Minha esposa pediu o divórcio? Eugène nunca pensou que haveria um lado tão selvagem nela.

Ele sempre pensou nela como uma mulher timida e quieta. Ela era perfeitamente aristocrática, tanto no bom quanto no ruim, e era uma mulher que fielmente obedecia ao senso comum e aderia à disciplina da sociedade aristocrática. Então por que ela fez uma coisa tão absurda?

O casamento era sagrado. Era sagrado enquanto Deus o abençoasse e fosse garantido pelo Grande Código da Lex Ardica, embora as pessoas frequentemente profanassem seu significado. Era a lei do império atual que você pode trair, mas não pode se divorciar. Não era impossível, mas o risco era tão grande que ninguém ousava fazê-lo.

De acordo com o Grande Código, no caso de cidadãos comuns, qualquer um que busque o divórcio deve obter o endosso de dois padres, dois juizes e dois parentes para apoiar a decisão. Não apenas isso, o requerente deve pagar os altos custos do julgamento para realizar um tribunal de divorcio, e deve haver evidências sólidas de por que o casamento não pode mais ser mantido.

O que importava aqui era o chamado "motivo da culpa" e, se não houvesse motivo atribuivel ao divórcio, o pedido de julgamento do divórcio em si não poderia ser feito e, se o tribunal não reconhecesse o motivo, uma multa pesada deveria ser paga ao estado por perturbar a lei do país.

No entanto, o julgamento do divórcio não terminou com isso. Mesmo que um julgamento seja realizado e, felizmente, um julgamento seja feito e o divórcio seja estabelecido, o problema ainda permanece. No julgamento do divórcio, a parte perdedora seria acusada de responsabilidade por levar ao divórcio e seria sentenciado a uma multa pesada, A parte vencedora do julgamento também teve que pagar uma taxa pesada para passar pela papelada para sair do casamento.

Se você pudesse encontrar a palavra mais próxima da descrição de "pesado" que aparece quatro vezes na descrição acima, seria "astronômico". O custo total do julgamento foi tão horrendo que qualquer recusa faria sentido quando o julgamento do divórcio terminasse.

É por isso que as pessoas não pensavam em divórcio. Quanto mais rico o rico, pior o fenômeno se tornava, a ponto de o adulterio ser mais comum do que o divórcio nas sociedades aristocráticas.

"Sinto muito, mas eu só quero te perguntar uma coisa. Qual foi o motivo dela me culpar?"

Eugène perguntou ao Marqués. A razão pela qual ele ousou perguntar ao Marquês foi que o Marquês de La Baille era seu tio-cunhado. Essa foi a razão pela qual o Marquês sentiu um senso de responsabilidade por esse Incidente e entregou o assunto diretamente.

Eugène e sua esposa, Louise, se conheceram por meio do Marquês de La Baille, e foi ninguém menos que o Marquês de La Baille que foi testemunha de seu casamento.

"Não havia razão para ela culpar você, Barão Amieux. Em vez disso, ela pediu o divórcio por seus próprios motivos."

"... Não entendo o que você está dizendo. Ela acabou de dizer que se acusou?"

"Sim, ela confessou que havia cometido adultério."

Eugène sentiu como se estivesse ouvindo uma prada ruim. Ele não conseguia entender, e era absurdo. O que você quer dizer com adultério? Essa é realmente a única razão?

Não podia ser isso. Eugène sabia muito bem que não podia ser esse o motivo, então ele tinha dúvidas sobre o motivo. Sua esposa não era tola. Para os nobres, o adultério era tão natural quanto a sobremesa que se seguia a uma refeição, e era uma espécie de costume e rotina secreta. Uma rotina privada que todos cometiam, mas era ostensivamente abafada e não exposta.

De orelha a orelha, boca a boca. Embora circulasse como fofoca secreta, nunca veio à tona. Assim como é educado não falar sobre evacuações durante uma refeição, era regra da nobreza saber sobre a vida noturna de outras pessoas, mas não fazer disso um problema.

Eugène soube Imediatamente após se casar com ela que sua esposa estava tendo um caso. A razão por trás de não mencionar isso, embora ele soubesse, era porque era uma prática comum, e também porque ele não era particularmente inocente.

Ele era um marinheiro que, uma vez no mar, não podia retornar à capital por dois ou três anos. A menos que ele fosse um santo com um pedaço de madeira abaixo da cintura, era impossivel manter sua castidade, e ele não era tão feroz o suficiente para forçar unilateralmente sua esposa a fazer algo que ela não gostaria de fazer, mesmo que ela não pudesse ter uma vida de recém-casada em uma idade bonita.

Como se tratava de um casamento de necessidade, sua relação conjugal, que nunca havia ultrapassado um certo nível, não se desviava significativamente do nível geral de outros casais aristocráticos que eram Indiferentes entre si, mas mantinham o minimo de cortesia.

"Foi o que ela disse. Tenho vergonha de dizer isso eu mesmo, mas o caso de amor dela se espalhou pela capital. Dizem que o boato se espalhou não apenas dentro do Palácio Imbert, mas também entre o público em geral. Não há desgraça maior do que essa

O Marquês confessou com dor. O que o envergonhava não era o fato de sua sobrinha ter cometido adultério, mas que o adultério dela tinha se espalhado. Isso significava que sua sobrinha não tinha se comportado corretamente, e que ela estava em violação direta das regras não escritas da sociedade, o que envergonhava o público ao causar uma perturbação, e por sua vez violando as regras da sociedade aristocrática, que era 'fazer algo, mas agir como se nada tivesse acontecido.

O Marquês vinha de uma grande familia aristocrática e valorizava a honra mais do que qualquer outra pessoa, então não teve escolha a não ser se envergonhar.

No entanto, Eugène notou algo diferente, nas palavras do Marquês, em vez da dor. O fato de que a infidelidade de sua esposa havia ganhado a atenção de todos. Foi esse fato que chamou a atenção de Eugênio para ser honesto, sua esposa não era bonita o suficiente para ser comentada. Embora ela fosse bem bonita, não era o suficiente para ser considerada uma beldade. Embora uma de suas tias tenha se tornado esposa do Marques de La Baille, a familia era de status humilde, então o resto eram apenas nobres de baixa patente. circunstâncias eram as mesmas para sua familia. No caso de Eugène, a única coisa que ele herdou de seus ancestrais foi um titulo, e ele nem sequer possula um território. Em outras palavras, o sucessor de um nobre que recebeu o título e se alistou no exército como um soldado general, em vez de um oficial. Era também a marinha em vez do exército, onde o sucesso era tradicionalmente garantido.

A esposa não teria conseguido entrar no Palácio Imbert sem o patrocínio de sua tla, Marquesa de La Baille. O que sua esposa fez se tornou uma questão de interesse público. Isso significava que o que a esposa fez foi uma de duas situações. Ou a esposa estava cega pela paixão e tinha perdido completamente a cabeça, ou o amante da esposa era um homem de grande nobreza.

"Ela deve ter tido problemas. Sua Alteza, a Gra-Duquesa, não deve ter ficado em silêncio sobre isso, Houve algum problema com o local?"

Depois de reunir seus pensamentos, Eugène perguntou, engolindo um gemido baixo. O Marquês ficou terrivelmente surpreso ao ouvir o que Eugène havia dito. Isso porque ele não achava que seria capaz de adivinhar a verdadeira identidade do outro adúltero depois de ouvir apenas esse tanto da história.

"Como você sabia? Você ouviu os rumores também?"

"Não, eu imaginei depois de ver a intimação. Julgamentos de divórcio são de fato realizados em tribunais especiais, mas é raro que Sua Majestade apareça como juiz pessoalmente. Eu me perguntei se os parentes do Imperador tinham algo a ver com isso."

Quando perguntado pelo Marques, Eugène respondeu. Ao ouvir sua resposta, o Marqués ficou muito admirado, mas, em retrospecto, o raciocínio em si não era tão complicado. O raciocínio relativamente simples fol amplamente atribuído ao pequeno número de parentes do Imperador devido ao incidente que ocorreu no terceiro ano.

O tribunal especial realizado na presença do Imperador raramente era aberto, a menos que fosse um assunto relacionado à familia imperial, e havia apenas uma pessoa entre os parentes do Imperador que provavelmente teria algo a ver com esse incidente e que estava em posição de realmente influenciar as ações do Imperador.

Príncipe Merrick, Duque de Fernand.

O filho da Gra-Duquesa Alienor, o único membro sobrevivente da familia imperial, era primo do atual Imperador, e sexto na linha de sucessão ao trono, bem como o único adulto entre os herdeiros. Para ser franco, não havia outra pessoa que pudesse ser amante de sua esposa.

Além disso, o príncipe Merrick era tão mulherengo que até ele, que era impassivel sobre os assuntos do capital, ouviu os rumores. Esse era geralmente o caso com nobres ricos e de alta patente, mas no caso do principe Merrick, o comportamento era ainda pior graças à forte proteção de sua mãe, a gra-duquesa Allenor.

"Não era isso que ela deveria fazer originalmente? Ele é seu único filho, e nasceu tarde, então ela o estima muito."

O rosto do Marquês ficou amargo. Foi o que ele disse, mas não seria uma ameaça. A Gra-Duquesa Alienor era inerentemente arrogante e exercia uma influência ainda maior ao se tornar a única adulta imperial sobrevivente após três anos de catástrofe.

E o príncipe Merrick era seu único filho. Ela era notória por se gabar excepcionalmente sobre seu filho extraordinário, e era óbvio como ela se comportaria neste caso, "Agora que a noticia se espalhou, deixe-me dizer uma coisa."

O Marquês de La Baille falou relutantemente após ficar em silêncio por um momento. Sentir-se desconfortável mesmo quando traz o assunto à tona parece que uma história ruim está prestes a sair.

"Sim, por favor, vá em frente."

"Ontem, Sua Alteza a Gra-Duquesa visitou pessoalmente este lugar. Como você deve ter adivinhado, ela estava aqui para dar sua opinião sobre este caso.....Ela disse que não queria que isso durasse muito tempo. É desconfortável ouvir o nome do Principe Merrick subindo e descendo na boca do público."

Dizia-se que não havia troca por uma criança, mas era exatamente assim que a princesa era, Ao ouvir as palavras do marquês, Eugène sorriu ironicamente. Não havia como ele dizer que a nobre princesa saiu com um aviso direto como se ela fosse capaz de tudo e qualquer coisa. Se você quer consertar, não tem outra escolha a não ser consertar.

"Eu entendo. Eu também não quero que isso se espalhe muito. Nós cooperaremos para garantir que o julgamento termine o mais rápido possível."

Ele não era nada além de um almirante da marinha liderando uma frota, na melhor das hipóteses. Mesmo como um vice-almirante, não um almirante oficial, era impossivel lutar contra uma das pessoas mais poderosas do império.

Ele não era nada além de um almirante da marinha liderando uma frota, na melhor das hipóteses. Mesmo como um vice-almirante, não um almirante oficial, era impossivel lutar contra uma das pessoas mais poderosas do império.

Se ele tivesse amado sua esposa até a morte, as coisas teriam sido diferentes, mas como era um casamento tão sem vida, era simplesmente incrivel que ela tivesse causado um acidente tão sério, e ele não estava bravo nem ressentido. Ser un corno externamente não era grande coisa para ele, pois ele tinha pouco Interesse em fama na capital.

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Dry Drowning - Capítulo 19

 Capítulo 19


Quando ele chegou ao campo de treinamento no dia seguinte, a atmosfera era diferente do normal.

Ian, que tinha decidido ir ao menos em um saco de roupa suja hoje, encontrou Fred sentado no chão, sem nada empilhado sobre ele. 

Este Fred não era o Fred que Ian conhecia. Normalmente, Fred se aproximaria e começaria uma discussão sem sentido assim que visse seu rosto, mas isso não aconteceu. Na verdade , ele nem olhou para ele.

O que você está fazendo?

 Fred, que sentiu o olhar afiado de Ian, com sua boca projetada para a entrada leste, não respondeu. Foi então, Daniel que se aproximou de Ian.

 “Vamos parar agora.”

Ele era um homem que sempre andava com Fred, mas nunca teve uma conversa direta com ele. À primeira vista, ele tinha um sorriso amigável e fingia parar Fred de vez em quando, mas então percebeu que estava intencionalmente o abanando mais.

Na atmosfera estranha, Ian tirou os olhos dos dois e olhou ao redor uma vez. Outros cavaleiros que estavam olhando para cá com um olhar de soslaio , fizeram gestos estranhos enquanto sorriam.

Daniel suspirou exageradamente com o comportamento de Ian. Como se estivesse procurando por algo, ele abriu a boca.

“Se você continuar fazendo isso, vai encontrar alguém andando nu por aí.” 

No começo, ele estava meio brincando e meio falando sério.

Era verdade que ninguém conseguia parar Fred, que assumiu a liderança na excitação para provocar o príncipe de nariz alto e esmagar seu nariz no gramado. Ele estava orgulhoso de si mesmo por fazer isso abertamente. Não importava como era o país inimigo, já que esse oponente vinha de uma família real, e porque ele entrou sob as ordens do Grão-Duque, de alguma forma ele se sentiu desconfortável.

O problema era que esse príncipe fazia tudo o que lhe mandavam.

Um dia se passou, dois dias se passaram. Mesmo depois de uma semana ter se passado, vendo Ian lavando roupa como uma máquina, os cavaleiros, que estavam assistindo, sentiram uma sensação estranha e assustadora.

 O que… é ele?

 Caso contrário, não poderia ter sido assim.

 Como Fred disse em primeiro lugar, era raro que alguém de uma família real molhasse as mãos. Quanto mais ele se lembrava das palavras daqueles que tinham ido à procissão¹ tardiamente, mais desconfortável ela se tornava.

No entanto, diferentemente daqueles que começaram a se defender, Fred, que arriscou a honra do povo imperial, não parou. Já era tarde quando algumas pessoas, que não pretendiam fazer isso, secretamente começaram a se distanciar.

Pare com isso, seu idiota!

A loucura de Fred, que procurava freneticamente por mais roupas para lavar, fez com que muitas pessoas não tivessem roupas para vestir.

Eles acabaram andando nus enquanto tentavam fazer Ian lavar mais roupa

“Fred, você também deveria se desculpar. É verdade que foi demais.”

Na verdade, não foi Ian quem foi forçado a entrar. Os Cavaleiros Templários seriam o único lugar onde ele não teria escolha a não ser concordar com o comando do Grão-Duque, mas, do ponto de vista daquele príncipe, ele nunca iria querer entrar.

Além disso, hoje foi o dia em que o gerente geral Schwartz retornou.

Ao contrário de Claude, que simplesmente ignorava os outros, quer eles se matassem ou não , Schwartz não gostava de causar um alvoroço desnecessário. Em particular, ele achava que não era honroso assediar os fracos, então estava claro que se esse incidente chegasse aos seus ouvidos, não terminaria com apenas uma simples bronca.

Daniel, que rapidamente percebeu o clima, tentou lidar com a situação dando um tapinha em Fred, que não disse nada, mas foi contraproducente.

Isso aconteceu porque Fred, que estava contendo sua raiva, pulou e apontou para Ian.

“Você! Você é louco? Por que você lavou todos eles?”

Ele falou muito, dizendo que se não quisesse lavar, não precisaria lavar.

Ian, que foi xingado por fazer o que lhe mandavam, olhou para Fred, que gritava.

“Por que você está me enfrentando se não se importa em reclamar?”

“Fred!”

“Estou errado? Esse punk continua…!”

“É isso que estou dizendo… Por que nosso príncipe é tão correto em tudo? Tuk~ Isso me faz querer quebrá-lo!”

"...?"

Não só Daniel, que tentou parar Fred, mas todos ao redor dele olharam interrogativamente para o som repentino. Era uma voz tão familiar. Então era ainda mais assustador. Mas Kyle espiou pelas costas de Fred para ver onde diabos ele tinha entrado.

“Ouvi dizer que você intimidou meu príncipe enquanto eu estava fora?”

“Argh!”

Fred, que sentiu arrepios ao sentir a respiração dele no ouvido, gritou e pulou para frente. 

“Que p*rra é essa?” 

Quando Ian olhou para trás com urgência, ele viu um rosto que não via há algum tempo, piscando para ele. 

Quando esse bastardo voltou?

“Você não mandou ele lavar roupa nesse frio e deixar todos os cobertores que ninguém usa, mandou?”

Ele acertou.

Fred ficou sem palavras por um momento com as palavras de Kyle, que não entrava na mansão há semanas. Kyle balançou a cabeça como se soubesse, e se aproximou do lado de Ian e franziu a testa comicamente.
 
“Olhe como suas lindas mãos estão todas arruinadas.”

A última vez que o vi foi antes de esfriar.

Desde então, não o vi mais nenhuma vez, então pensei que ele tivesse sido esfaqueado nas costas com uma faca.

Mesmo tendo conseguido voltar vivo, Ian quase mostrou uma cara cansada sem saber. Mas Kyle, que não se importava com isso, olhou para seus dedos vermelhos e inchados. Ian estava se perguntando o que havia de errado quando Kyle agarrou seu pulso. Enquanto ele foi pego de surpresa, Kyle colocou a mão bagunçada de Ian na frente de Fred.

Deixa para lá.

“Você não sabe que a pele de um Roxian é a vida dele? Deus, você é como torturar a família real, você não sabe o quão assustador isso é? Por que você não namora quando tem tanta barriga?”
 
“Por que de repente…”

 “Oh, não fique bravo. Eu ouvi algo. Isso é verdade?”

"O que…"

“Que você propositalmente fez as pessoas lavarem suas roupas, tanto que elas não tinham nada para vestir.”

Obviamente havia uma conversa acontecendo, mas não havia contexto. Kyle de repente ficou sério, suspirou e disse: “Fred, se você quer ver o corpo nu do seu colega, você tem que ser justo.”

Kyle rapidamente transformou Fred em uma pessoa inescrupulosa, parecendo genuinamente arrependido. Embora tudo o que ele cuspisse fosse besteira, ele tinha um estranho talento para atrair atenção. Fred, com o rosto vermelho pelo insulto ridículo, abriu a boca.

Mas foi interrompido por Kyle, que abriu a boca mais rápido que isso.

“Claro, o que mais sinto falta é do meu corpo perfeito. Mas Fred, não vou deixar ir aqueles que mostram esse tipo de maldade com meu príncipe.” 

"Huh…." 

“Pergunte às empregadas.” 

No final, foi dito para não fazê-lo lavar sozinho.

Ian não conseguia entender se ele estava atordoado pela audácia de Kyle em contar orgulhosamente uma história que não tinha nada do que se gabar, ou se ele estava sem palavras porque estava com muita raiva? Quando Fred, que havia sido silenciado, mal começou a cuspir palavrões, já era quando ele foi arrastado para fora do campo de treinamento por Daniel e outros cavaleiros.


“…….”

 
Algo passou.

Ian, que apenas piscou os olhos para a situação que havia terminado em um instante, virou a cabeça lentamente. Ao olhar para Kyle, que estava acenando com a mão para fora, Kyle sentiu um olhar e imediatamente se virou para este lado.

O rosto sorridente ainda estava limpo. Quando seus olhos se encontraram, a maneira como ele falou como se estivesse esperando era um pouco diferente de antes. 

“Príncipe, ouvi dizer que você passou por muitas dificuldades enquanto eu estava fora. Se eu soubesse que isso aconteceria, teríamos ficado bem juntos. Certo? Hein?”


“…….”

 
“Hum, você está realmente bravo. Desculpe?”

Além disso, ele não apenas respondeu às suas bobagens e discursos, mas pareceu pensar diferente. Ele soltou sua mão. Quando ele balançou seu braço levemente porque estava irritado por tê-lo segurado por um tempo, ele relaxou como se fosse uma pena.

Mas foi por causa do humor?

Acho que a tatuagem na bochecha esquerda ficou mais escura…

“Você fez algum amigo? Você olhou ao redor?”

Ian, que estava encarando o rosto de Kyle, virou-se para uma voz sussurrante repentina como se estivesse compartilhando um segredo. Ele fez isso de propósito, sabia que não podia ser. Depois de ter acabado de dizer que estava lavando roupa o tempo todo, muito menos fazendo amigos, não era uma situação confortável fazer isso em primeiro lugar.

Ian, que balançou a cabeça como se não quisesse mais lidar com ele, virou-se. Parecia que tudo estava arruinado de qualquer forma, então ele iria voltar para seu quarto hoje.

“Ah, ah!”

No entanto, assim que ele se virou, o que ele pôde ver foi o cabelo crespo. A criança, que estava correndo de um lado para o outro de longe, agitou as mãos quando avistou Ian. Kyle, que se aproximou dele depois de vê-lo, riu e acrescentou.

“Uau, você fez amigos.”


“……..”

 
“Huh? É um creme de massa folhada.”

Sem conhecer o coração de Ian, que estava preocupado em ver seu rosto espancado porque ele era motivo de piada, Kyle reconheceu a criança, acenou e sussurrou para Shyu, que estava se aproximando aos poucos. Ele olhou para seu cabelo e olhos. Isso é bolinho de creme de chocolate.

Ele era louco.

“Pensando bem, como vocês dois se conhecem? Vocês sabem o nome um do outro? Vocês não sabem, certo? Vocês provavelmente não sabem. Porque vocês dois não conseguem falar.”

Kyle, que olhou para Shyu e Ian, que estavam logo ali na esquina, murmurou como se estivesse curioso. Também era uma habilidade dele, dizer coisas rudes casualmente. Felizmente, a criança que estava ocupada respirando, não pareceu ter ouvido.

"Bom!"

Kyle bateu palmas como se estivesse determinado, abriu a boca e apontou para Shyu com as pontas dos dedos.

“Ele é Shyu. Você deveria saber o nome dele mesmo que não esteja interessado.”

 Ele parecia determinado a trocar nomes. Era uma intromissão inútil, mas não parecia ser o caso de Shyu, que balançava a cabeça enquanto ofegava.

 Era um rosto cheio de expectativa. Na verdade, ele estava ainda mais curioso porque não sabia nada sobre o nome de Ian, idade ou o próprio Ian. Kyle, que notou que olhos brilhantes estavam se derramando sobre ele, Kyle sorriu afetuosamente e abriu a boca.

 Este é o nosso príncipe. Qual é o seu nome? Eu me pergunto por que não consigo nem te chamar?”

 

“……..”

 

“……..”

 

Ele era uma pessoa talentosa que poderia facilmente ganhar o campeonato se participasse de uma Competição Sem Sentido sem malícia.

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《Nota de tradução》

[1] Esta procissão é provavelmente onde Ian foi atingido por pedras.