Ele era sua prioridade.
Ele esqueceu que as prioridades mudam todos os dias.
Seeiw nunca pensou no fato de não ter muitos amigos ou conhecidos, nunca namorou ninguém ou se sentiu atraído por ninguém. Ele só se interessou por algumas pessoas esse tempo todo, e uma delas é Cake. A frase “um deles” é um eufemismo, porque é principalmente Cake. Seeiw se preocupa especialmente com Cake.
Seeiw sabe que sua mãe o ama. Quando ele precisa de atenção, ela nunca o abandona. Sua mãe lhe dá amor e carinho. Ela é quem cuida melhor de Seeiw.
E Seeiw realmente acha que Je-Hom nunca o abandonará. Cada vez que ele chora, ela o abraça e beija sua testa. Ela fica com ele e sorri para ele até que ele se sinta melhor.
Da mesma forma, Seeiw acredita que é importante para Hia-Pao, embora um dia tenha chorado de medo de que seu irmão ame mais a irmã de seu amigo do que ele. Seeiw tem certeza de que não importa quantas pessoas Hia-Pao ame, ele amará Seeiw da mesma forma.
Mas Seeiw não tem certeza sobre Cake. Não é certo que Cake goste menos de Seeiw do que de outra pessoa se ele tiver uma queda. Ele amará menos Seeiw?
Ele amará Seeiw da mesma maneira, mas amará mais essa pessoa?
Seeiw não tem certeza.
— Kof...
Que manhã chata. Ele acorda com uma dor de garganta que o faz chorar. Ele se sente mal e sua pele queima.
Seeiw franze a testa quando uma mão grande pousa em sua testa. "Hum." Está fresco.
— Você está com febre, enfatiza o garoto que foi acordado pela mãe.
Ele se perguntou por que Seeiw não se levantou apesar do alarme tocar. A mãe dele veio aqui ligar para Seeiw, mas ele se enrolou calmamente no cobertor.
— Minha garganta dói.
Cake acena com a cabeça. Ele fica cada vez mais preocupado ao olhar para o menino cuja voz está tão rouca que mal consegue falar.
— Tire um dia de folga por motivo de doença.
- Estou bem.
- Não. Mamãe disse que você precisa tirar o dia de folga.
- Não. Eu não quero ficar sozinho.
Bolo está em silêncio. Ele se levanta e sai do quarto, o que faz o homenzinho doente chorar.
Não o deixe sozinho assim. Ele não gosta...
O dono do quarto retorna em breve. Cake levanta as sobrancelhas quando seus olhos se encontram. Seeiw faz beicinho, seu rosto está quente. Ele está ferido e sofrendo.
—Por que você está chorando?
Seeiw morde o lábio e abre os braços. O garoto mais alto se senta na cama e se inclina para que Seeiw possa passar os braços em volta do pescoço dele. Cake puxa Seeiw para cima e o deixa enterrar o rosto na curva do ombro dela. Seeiw o segura com força enquanto Cake acaricia suas costas.
—Você é um bebê chorão quando está doente. É por isso que eu disse para você não ficar doente.
— Não consigo controlar isso.
— Impertinente.
— ...Eu não quero tirar um dia de folga.
— Você não pode ir à escola. A febre vai piorar, insiste Cake. Você não precisa estudar. É bom, certo?
— Não quero descansar aqui sozinho. Eu me sinto sozinho.
– Vou ficar com você.
Seeiw levanta as sobrancelhas e encontra o olhar de Cake.
— Ficar onde?
— Vou tirar um dia para ficar com você.
“Tia Prao permitiu que você fizesse isso?”
- Sim. Eu disse a ele que também estava com dor de cabeça, que seria pior na escola e que não queria que meus amigos tivessem.
— Que mentiroso.
“Vou deixar você em paz, então.
Seeiw faz beicinho e aperta os braços em volta de Cake. Ele enterrou o nariz em seu pescoço.
— Minha garganta dói.
— Mamãe disse que nos traria um pouco de mingau.
—Por que você não o ajuda a carregá-lo?
“Estou aqui para você abraçar”, disse Cake, rindo. Você é um bebê chorão quando está doente.
- Sim.
— Melhore rapidamente. Temos uma avaliação de educação física depois de amanhã.
De repente, Seeiw não quer melhorar. Ele quer ficar doente por mais alguns dias.
— Não gosto de avaliações de educação física. Não é engraçado.
- Sim.
— Você é bom nisso.
—Você precisa se exercitar mais. Você sente que vai desmaiar depois de uma corrida rápida.
—…
Seeiw franze a testa e dá um tapinha gentil nas costas largas de Cake.
— Minha garganta dói.
— Vá escovar os dentes e se lavar para estar pronto para comer quando a mamãe chegar.
- Sim.
O paciente assente, ainda agarrado ao pescoço de Cake.
Este último ri. Seeiw adormece novamente neste momento. Sem a intenção de repreendê-lo enquanto ele estiver doente, Cake se move lentamente e encosta as costas na cabeceira da cama, Seeiw agarrado a ele como um macaquinho.
- Oh.
Praoprapa abre a porta com uma enorme panela de mingau e duas tigelas pequenas. Ela os coloca na mesa do filho e caminha até os meninos que estão abraçados em sono profundo.
Cake abre os olhos quando sua mãe dá um tapinha em seu braço.
- Mãe…
“Você disse que acordaria Seeiw para que ele pudesse se lavar”, disse Praoprapa, rindo. Por que você voltou a dormir?
— Eiw reclamou.
— Ele está doente.
Ela sorri e toca a testa e o pescoço do menino adormecido para verificar sua temperatura.
- Está quente.
- Sim. Isso me deixa com calor também.
— Acorde-o para escovar os dentes e se lavar, depois dê café da manhã e remédios.
- Tudo bem.
— Quer que eu te limpe com uma luva?
A pergunta faz o menino em crescimento balançar a cabeça.
– Eu posso fazer isso. Não é tão ruim.
Praoprapa sorri. Quando ele lhe disse que estava com dor de cabeça e queria tirar um dia de folga, ela sabia que ele não estava doente. Só que ele não queria deixar Seeiw sozinho. Esses dois são muito apegados um ao outro.
— Vou preparar algumas toalhas e uma pequena bacia com água. Cuide de você e depois do Seeiw, ok?
“Conte comigo”, concorda o garoto mais alto antes de se inclinar para olhar o mingau. Você trouxe rousong de porco (1)?
- Sim.
Sua mãe sorri. Ele pergunta o que Seeiw prefere acima de tudo.
—Também trouxe algumas salsichas chinesas fritas para você. Não deixe ele comê-los. Ele disse que estava com dor de garganta, não foi?
— Eiw vai querer alguns quando me ver comendo.
— Ele não pode.
— Leve-os. Vou comer rousong de porco com Eiw.
- Hum ? Eles são seus favoritos, no entanto.
— Podemos comê-los juntos quando ele melhorar.
- Tudo bem. Eu os tiro.
- OBRIGADO.
— Nada de jogos ou mangás depois disso, ok? Caso contrário, farei você ir para a escola.
– Eu não farei isso. Vamos, Cake disse imediatamente.
Sua mãe parece estar de costas.
— Vou descansar com Eiw.
- Tudo bem. Faça isso rapidamente. O mingau vai esfriar.
Bolo acena com a cabeça. Ele observa sua mãe sair antes de olhar para o menino que está agarrado a ele em sono profundo.
Acordar um menino doente não é uma tarefa fácil.
— Ei, não fique com a comida na boca.
—…
Cake acena novamente e dá um tapinha na bochecha inchada de Seeiw.
- Vamos. Por que você está fazendo isso?
“Não quero mais comer”, murmura Seeiw depois de mastigar e engolir a comida.
“Você nunca come muito, mas é pior quando você está doente”, disse Cake. Coma mais.
— Não estou mais com fome.
— Quando desci, vi minha mãe fazendo panquecas frias de banana.
Os olhos de Seew se arregalam.
— Com muito chantilly?
- Sim.
—…
— Vou pedir para ele colocar um pouco de calda de chocolate.
—…
O paciente franze os lábios e engole.
—Quantas mordidas mais eu tenho que dar?
— Tanto quanto você puder.
— Isso é o suficiente para mim.
Cake riu, balançando a cabeça.
“Você deve estar muito cheio para comer qualquer outra coisa, nem mesmo panquecas, certo?”
- Cake!
— Não grite. Vai doer sua garganta.
“Você continua tirando sarro de mim.
Seew franze a testa. Ele está tão irritado que está prestes a perder a paciência. Cake continua forçando-o a comer. Como ele poderia assumir a responsabilidade se Seeiw realmente não conseguia comer sobremesa? Seeiw não seria capaz de aproveitar se seu estômago estivesse cheio.
- Acalmar. Isso é bom. Já chega, disse o garoto mais alto, vendo seus olhos cheios de lágrimas.
Ele não deveria provocar Seeiw quando ele estivesse doente. Ninguém poderia lidar com isso se explodisse.
— Vou pegar as panquecas.
—…
-Você está com raiva?
– Não.
Cake sorri e pega a tigela de mingau de Seeiw. Ele dá um tapinha na cabeça do bebê antes de carregar a bandeja para baixo. Pouco depois ele volta com um prato de panquecas.
Os olhos de Seeiw se iluminam ao ver as panquecas finas enroladas em um grande pedaço de banana e cobertas com chantilly e um bocado de calda de chocolate. É uma de suas sobremesas favoritas. Ele termina toda vez que tia Prao prepara.
O menino que trouxe a sobremesa aqui sorriu ao observar o outro dar uma mordida e fechar os olhos de satisfação. Após a última mordida, Cake pega o prato vazio do colo de Seeiw e o coloca sobre a mesa.
— Tome os comprimidos e durma um pouco.
Seew assente. Ele pega a caixa de remédios, tira dois comprimidos e aceita a garrafa aberta de água que Cake lhe entrega. Ele leva um pouco de água à boca, coloca os comprimidos dentro, depois engole tudo fechando os olhos, porque não sabe tomar remédio.
“Eu falei para você tomar os comprimidos antes de beber água”, disse o dono do quarto, pegando o frasco de volta. É mais difícil assim.
Seew balança a cabeça.
— Não, é amargo.
Ele não quer que os comprimidos toquem sua língua.
— Você pode beber um pouco de água antes que o amargor se instale.
— Você não entende.
Sendo rejeitado, Cake começa a rir. Ele coloca a garrafa ao lado da cama e se acomoda ao lado de Seeiw.
— Durma muito para melhorar rapidamente.
— Você não está tomando seus comprimidos.
— Não estou doente.
—Você é o garoto que gritou feito lobo.
— Você é um lobo?
– Não.
Cake balança a cabeça.
— Não, você não é. Você é uma garotinha.
— Eu não sou uma garota.
— Você não é amigo da Titi?
“Eu sou uma pessoa”, disse Seeiw, fazendo beicinho. Eu vou dormir.
O garoto mais alto sorri e abre os braços.
— Você quer abraçar?
Seeiw quer ficar com raiva e está prestes a se afastar. Mas a pergunta derrete seu coração.
—…
- Vamos. Vou ler um mangá então.
O garoto mais baixo faz beicinho e avança em direção ao peito largo. Ele ouve a risada do vizinho e bate levemente no estômago.
- Dormir. Você estará melhor quando acordar.
“…Hmm,” Seeiw murmura.
Seus olhos se fecham lentamente, adormecendo com uma mão quente acariciando sua nuca.
Cake sempre foi essa pessoa.
É ele quem permite que Seeiw adormeça facilmente e quem lhe garante um bom sonho na terra dos sonhos...
“A professora de matemática ligou para o seu número ontem, Cake”, diz Peak enquanto eles ficam sob a amendoeira, esperando o sinal tocar.
Cake fez uma careta.
— Dona Piramon sempre liga para meu número.
“Ela sabe que você não sabe a resposta, garoto da sobremesa”, acrescenta Peak. Você até faltou à escola.
— Eu não faltei à escola. Eiw estava doente e eu estava com dor de cabeça. Voltamos para casa na chuva.
- Seriamente ? Tar pergunta, erguendo as sobrancelhas. Um cara que estava bem quando espirrei na cara dele ficou doente por causa da chuva?
O chamado menino doente faz uma careta de desgosto para a menor pessoa do grupo. Aquele que inventou o nome da gangue que os faz sorrir toda vez que ele diz isso.
—Sua palavra são fracas demais para me afetar.
Tar franze os lábios.
— Você, as pirâmides indianas. Você, a Grande Muralha da China.
- O que ?
— A maravilha do mundo.
Palm balança a cabeça. Ele é Tar para eles, um idiota para sempre.
— Ele está bem agora?
“Ele está melhor”, responde Cake. Seu corpo estava ligeiramente quente esta manhã. Sua garganta não doía e seu nariz não corria mais.
—Ele está confortável conosco agora? Pico pergunta.
- Não. Você é barulhento.
— Não gritamos.
Cake certo.
— Eiw não sabe como agir ou o que falar, suponho.
“Ele mal fala com o vizinho da escola”, brinca Palm, rindo. Por que ele falaria com você, Peak?
“Quero falar com Eiw”, disse Tar. Ele é fofo.
- Sim. Ele tem olhos grandes e um corpo pequeno, concorda Palm. Ele é adorável quando fala com o garoto da sobremesa.
“Quero provocá-lo”, continua Peak.
Eles riem.
As sobrancelhas de Cake franziram.
“Não provoquem ele, seus bastardos.
Pico balança a cabeça.
—Como vão as coisas com Rin?
- BOM. Estamos apenas conversando.
— Ela é tão fofa com suas curvas e peitos grandes.
Os lábios de Cake se curvam. Se Tar é o mais infantil do grupo, Peak é o mais atrevido.
— Que pervertido!
— Ah, você nunca olhou?
- Nunca.
- Mentiroso.
Peak nunca vai acreditar. Que tipo de garoto não olha para uma garota com peitos grandes? Ele vasculha os bolsos, tentando encontrar alguma coisa.
— Vou ao banheiro atrás do prédio agrícola. Vejo você na assembléia.
—Ei, vou com você.
Palm se levanta rapidamente.
Conhecendo a localização, Cake disse imediatamente:
— Tão cedo?
Eles são viciados em cigarros.
“Só um pouco”, Peak sorriu. Quer experimentar, Cake?
Ao receber uma pergunta que já ouviu antes, Cake imediatamente balança a cabeça.
– Não.
“Não entendo por que você fuma”, disse Tar, fazendo uma careta. Eu odeio o cheiro.
Peak Suspirou.
— Vou borrifar um perfume doce mais tarde.
Ele se vira e pergunta novamente:
-Tem certeza?
- Não. Vá em frente, insiste o garoto com ombros anormalmente largos para sua idade. Não seja pego.
Peak acena com a cabeça e sai em direção ao prédio à direita com o outro garoto. Olhando para eles, Cake balança a cabeça. Ele se lembra que uma vez o cheiro de cigarro de Peak penetrou em suas roupas e Seeiw começou a chorar ao sentir o cheiro. Seeiw estava com medo de que Cake tivesse câncer. O professor de educação sanitária teve que chorar de alegria porque seu aluno foi obrigado a ler sobre os efeitos do fumo a noite toda.
Ele aprendeu a lição mesmo não tendo fumado...
— Deixe-me ajudá-lo.
Seeiw dá um pulo ao ouvir a voz profunda atrás dele. Ele enxuga o suor da têmpora e olha para o garoto cujos lábios estão curvados.
- Cake.
—Você não pode usar isso.
Cake fala sobre o enorme pote de barro marrom-alaranjado que Seeiw tentou levantar.
— Sim, posso.
“Você vai quebrá-lo”, disse Cake, dando um passo à frente e envolvendo o pote com os braços antes de levantá-lo. Onde estão Kung e os outros?
- Se for assessor liberado.
- Vá em frente. Vou colocar isso aí para você.
Seeiw concorda e leva Cake até o pavilhão próximo ao lago de lótus, onde os outros se reúnem.
Hoje, pelo tema ofícios e tecnologia, estão plantando hortaliças na casa agrícola. Após ouvirem as instruções do professor, eles fazem fila para receber as sementes e recolhem os potes para anotar a turma e o número. Eles têm que colocá-los um ao lado do outro, adicionar terra e fertilizante, jogar as sementes e regá-las respectivamente.
— É isso, está bom.
Assim que a panela estiver no lugar, Cake se vira para o vizinho.
— Vou procurar o terreno para você. Espere aqui.
— Vou encher o regador.
- Tudo bem.
Seeiw observa enquanto o garoto mais alto caminha em direção à área próxima à estufa, onde estão localizados os sacos de terra e fertilizante. Ele então olha para as sementes de tomate cereja na palma da mão. Eles levarão tempo para crescer e você precisará regá-los todos os dias. Seeiw aposta que a planta de Cake morrerá na primeira semana porque ele nunca se lembrará de regá-la e aplicar fertilizante.
E quem mais poderia fazer isso por ele?
Veja, é claro.
— Por que temos que plantar tomates?
Seeiw olha para o menino que o observava plantar as sementes mais cedo.
— Tomates cereja são deliciosos. Eles são minúsculos.
— Eu odeio tomates.
— Você odeia vegetais.
O garotão fez beicinho.
— Eu como os pepinos.
— Só isso.
É por isso que Seeiw considera isso injusto. Por que Cake é tão grande mesmo não gostando de vegetais?
— Experimente quando tiver fruta.
– Haverá algum?
— Se você cuidar bem disso.
— Desde que estamos nesta escola, nunca vi nada crescer aqui.
Todos os anos, ele via os potes ali colocados. Tudo o que ele notou foram os pequenos brotos. Eles foram rapidamente removidos para outras classes, trocados constantemente, então nada realmente cresceu.
— Não é difícil. O professor explicou bem.
Cake acena com a cabeça apesar de seu desinteresse. Nenhum aluno desta turma se preocupa com o cultivo de plantas até que possam ser colhidas. Eles apenas fazem isso para ganhar pontos.
- Onde você está indo? Cake pergunta ao passar por Seeiw a caminho do campo de futebol depois do almoço.
“Vou comprar alguns salgadinhos na loja cooperativa”, responde Seeiw, olhando para a esquerda e para a direita.
— Você tomou seu remédio?
— Vou tomar depois de comprar os salgadinhos.
— Você tem que levá-los.
- Eu sei. A caixa está no meu bolso.
“Você nunca os toma quando está melhor”, disse Cake, estreitando os olhos. E você fica doente de novo.
- Eu vou tomar. Você é um verdadeiro pé no saco.
—Mamãe me disse para lembrá-lo. Não jogue fora os comprimidos.
— Não vou jogá-los fora.
Seeiw acena para ele e acrescenta:
- Vá embora.
— Você me rejeita. Você estava tão pegajoso ontem à noite, Cake sorriu. Vou contar para a mamãe que o Eiw me ignora na escola e não quer brincar comigo.
– Eu não faço isso.
— Sim, você faz.
— Você tem amigos.
“Você disse que me ter era o suficiente.
—…
Seeiw franze os lábios.
Ter Cake é suficiente para Seeiw, de fato, mas Seeiw pode não ser suficiente para Cake...
O garoto mais baixo suspira e muda de assunto.
- Onde você está indo?
— Vou jogar futebol.
— Vá em frente, então.
- Tudo bem.
Ele vai parar de zombar dele.
— Não se esqueça de tomar os comprimidos.
— Sim, eu entendi.
Seeiw observa Cake lhe dar um sorriso brilhante e um aceno, então eles seguem caminhos separados.
Toffee olha perplexo para o garoto taciturno que volta da loja cooperativa. Ele estava de bom humor agora há pouco.
—O que houve, Eiw?
— …Comprei um refrigerante de morango.
- E ?
— Cake foi jogar futebol.
— Hum-hmm.
Seeiw acena com a cabeça. Ele olha para o campo e vê a pessoa em questão correndo atrás da bola. Ele se vira para o garoto que franze a testa.
-E então?
“Cake deve estar cansado de tanto correr, então paguei uma bebida para ele”, disse Seeiw, suspirando. Mas eu não quero dar isso a ele pessoalmente.
Toffee ri, já surpreso por Seeiw ter comprado para ele.
— Quer que eu te acompanhe?
—...Você pode dar para ele por mim?
—Acho que você deveria fazer isso sozinho.
—…
Seeiw franze ainda mais a testa, de repente se arrependendo de sua ação. Caso contrário, ele não teria que pensar nisso agora. Cake pode ir buscar sua própria bebida.
— Vá em frente, o gelo vai derreter.
Seeiw olha para o copo de refrigerante de morango em sua mão antes de suspirar e assentir. Ele segue seu melhor amigo até o campo, vendo Cake correndo, encharcado de suor, a barra da calça desabotoada, sorrindo e rindo tão radiantemente que é como se ele estivesse batendo o sol acima de sua cabeça.
Seeiw está prestes a cumprimentá-lo, mas o garoto mais alto vira a cabeça para a linha lateral, a poucos metros de distância. Ele trota em direção a uma idosa que está sorrindo, com uma garrafa de água na mão.
Toffee franze os lábios enquanto observa Cake pegar a garrafa da garota. Ele olha para o garoto ao lado dele e engole em seco. Lá está ele, sugando o refrigerante de morango pelo canudo.
Seeiw termina metade da xícara e fala com Toffee.
— Vamos voltar para a nossa mesa.
- Ah, tudo bem.
O menino termina o copo, volta para o lugar de onde veio e o joga na lata de lixo perto da mesa.
Existe…
Água com sabor mais doce que refrigerante de morango.
Notas
(1) Rousong (肉松, 肉鬆) ou yuk cantado (魚鬆) é uma preparação de carne seca cuja textura leve e fofa lembra o algodão. É originário da China. Rousong é polvilhado em muitos pratos, incluindo mingau, tofu e leite de soja salgado.
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