27 de mai. de 2025

My Boyfriend is the School Presidente - Capítulo 07

Capítulo 07: Ambicioso

Eu combinei de me encontrar com esse garoto bonito depois da escola, na quadra de basquete. Como eu tinha um compromisso com os meus amigos que estavam jogando basquete antes, fui encontrá-lo depois, enquanto ele ouvia música nas arquibancadas.

"Ayo."

Ele me olhou e assentiu. Depois, aquele idiota começou a andar ao meu lado.

Irritante, pensei.

O ponto de ônibus estava tão cheio que não havia mais assentos disponíveis. No fim, eu e ele tivemos que ficar de pé, encostados na parede. O silêncio pairava entre nós.

Aquele garoto bonito era arrogante. No final, fui eu quem teve que puxar assunto, porque estava me sentindo desconfortável.

"Que música você está ouvindo?", perguntei, cutucando o braço daquele cara alto com o meu cotovelo. Ele estreitou os olhos para mim, tirou um dos fones de ouvido e ergueu a sobrancelha, como se quisesse que eu repetisse a pergunta.

"Que música você está ouvindo?", repeti.

Sem responder, ele apenas me mostrou a tela do celular.

Shape of You - Ed Sheeran

Uau! Ouvindo música internacional.

Nada mal, hein, pessoa inteligente.


Com o ônibus da tarde, os passageiros ficaram ainda mais numerosos. Cada vez mais gente passava pelo Siam, e a multidão só aumentava. Eu precisei levar esse garoto bonito para tomar um sorvete ali perto, mas não tinha como evitar: fomos arrastados pela multidão de centenas de pessoas tentando entrar no ônibus. A contragosto, tivemos que ficar de pé.

Depois, pedi educadamente por um assento vazio, mas não conseguimos. Eu e ele acabamos tendo que viajar em pé.

“Para o Siam, duas passagens.” Eu até paguei por ele. Ao invés de agradecer, ficou ali, todo concentrado ouvindo música. Ei! Ainda bem que eu sou uma pessoa legal, senão ele já teria sido jogado pra fora desse ônibus.

Você sabe, ônibus lotados são irritantes demais!

Fiz uma cara bem emburrada e dei um passo para trás até, sem querer, esbarrar no corpo dele. Segurei na mão dele sem querer quando quase caí.

Caramba! O que foi isso? Tentei soltar minha mão, mas ele a segurou firme.

Droga! Tentei puxar, mas o aperto era muito forte. De nada adiantou. Eu quis reclamar, mas estava cheio de gente no ônibus. Se fizesse isso, iriam me olhar torto.

A mão desse idiota é muito quente.

Quando chegamos ao destino, eu o levei até a minha sorveteria favorita. Mas então ele disse:

“Quero comer algo salgado.”

Arregalei os olhos.

“O quê?”, perguntei, confirmando, mas ele não respondeu. Foi andando direto para outra loja, que nem era meu plano. Então, o que eu devia fazer? Segui ele, claro. O bonitão sentou-se numa mesa no fundo da loja.

Muito confuso.

“O que vão querer?” perguntou o garçom para nós. Eu me sentei, boquiaberta com os preços do cardápio. Caríssimo! Ei, será que esse restaurante é feito de jade?

“Espaguete à carbonara, combinado com salada de vegetais, queijo com frutos do mar e batata frita.”

Espera aí, bonitão. Você vai pedir tudo isso? Acabou de sair da floresta, é?

“E para beber...”

“Água sem gelo,” disse ele, antes de entregar o cardápio de volta ao garçom. Eu só fiquei sentada, franzindo os lábios.

“E você, vai pedir o quê?”

“Espaguete com frutos do mar.” Apontei o prato recomendado pelo restaurante, que estava com desconto promocional.

“E pra beber?”

“Suco de laranja.”

Depois de fazer os pedidos, discretamente abri a carteira para conferir quanto dinheiro ainda tinha.

Setecentos baht.

Menos mal. Isso deve ser o suficiente para dividir a conta deste almoço e ainda levar esse garoto bonito para tomar um sorvete depois. E então volto pra casa.

“Eu pago.”

O-o quê?

“Você paga o sorvete. Esta refeição é por minha conta.”

“Não.”

Ele não disse mais nada. Na verdade, o garçom já tinha voltado com os nossos pedidos.

Agradeci ao garçom.

“Você vai comer tudo isso?” perguntei. Quatro pratos, é muita comida. Será que cabe no estômago dele?

“Tudo.” Foi só isso que ele respondeu.

Hmpf! Eu ajeitei um pouco a comida antes de começar a comer, enquanto ele já pegava a pimenta.

“A pimenta contém antioxidantes como piperina e fenóis, que ajudam a combater o câncer.”

Eu estava sendo instruído pelo grande mestre, esse cara bonito.

“Eu não como isso porque é apimentado.”

Peguei uma batata frita e comi. Achei que conseguiria comer ainda mais.

“Silêncio.”

Levei outra bronca, puxei minha mão e me mantive calma.

Depois de comer, o cara bonito pagou com o cartão de crédito. Fomos então tomar a sobremesa: sorvete. Meu favorito, o pequeno de morango. Ele, claro, pediu o grande de chocolate, com cobertura e outros extras.

Nossa! Esse cara é de verdade?

“Tá gostoso, né?” perguntei.

“Mais ou menos.”

Você é irritante, cara bonito.

Depois, peguei minha carteira para pagar. Justo quando estava pegando as moedas, ele já tinha dado o cartão para o atendente.

“Espera, deixa que eu pago.” Protestei, afinal tinha prometido pagar como agradecimento por ele ter copiado o teste da vovó Poona.

“......”

Silêncio.

“Toma.” Entreguei o sorvete pra ele. Ele me encarou até que comecei a me sentir nervosa e tive que fingir olhar para o outro lado.

“Não.” Ele então pegou minha mão, colocou o troco nela, levantou-se e saiu da loja. Me deixou ali, completamente surpresa com a rapidez e naturalidade da atitude.

Cara bonito, você é estranho.

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