Como hoje tinha treino de música com os membros da banda, eu deveria ir para casa agora. Mas pensei “depois”, porque o trânsito às sextas-feiras é terrível. Decidi ir andando até o campo e gastar o tempo assistindo futebol.
“Vai para onde?” virei ao ouvir a voz daquele gatinho, com a mão enfiada no bolso da calça como se estivesse me avaliando.
Ei, não sou mercadoria de vitrine.
“Cih!” respondi irritado e dei de ombros uma vez. As sobrancelhas dele franziram, parecia não gostar das minhas palavras e da minha atitude. E, no momento, eu gostava muito de irritar o mais esperto da escola uma espécie de conquista intelectual brilhante da minha parte.
“Seja educado.” O belo rapaz baixou a voz tanto que eu senti o frio nos olhos dele; era tão assustador quanto um assassino. E eu não queria ficar sem fôlego agora. Então, meu nível de agressividade teve que diminuir um pouco.
“Ver o jogo,” respondi, enquanto ele continuava a franzir a testa num movimento tão repetitivo que me deu vontade de perguntar se havia algo errado com os músculos da sobrancelha dele por franzir tanto.
“Por que não vai para casa?” perguntou o alto. Por dentro eu queria muito responder “Por quê?”, mas tive que mudar meu sistema de pensamento rápido.
“Trânsito.”
A figura alta assentiu compreendendo. E foi embora sem se despedir.
Ah! Seu relacionamento social é péssimo, presidente do grêmio bonito. Repreendi a figura alta enquanto ele se afastava.
.
Enquanto aguardava o clube de futebol se preparar, sentei numa cadeira de mármore e abri minha mochila para fazer tarefa. Copiando exercícios.
Sério, não importa quão burro ou preguiçoso, temos que estudar com disciplina. Né? Começando por matemática. Peguei o livro do deus Po. Copiar e colar, a tradição dos tempos antigos.
Tanta disciplina.
“Burro,” uma voz me repreendeu pelas costas. Enquanto o livro do Po era arrancado, virei rápido e—
“Ok, eu não consigo.” Não consigo fingir, tive que admitir. Torcia para que o cara esperto percebesse.
“Burro.”
Caramba, fui repreendido de novo. Se não parar, pego uma faca e tiro suas tripas pra os urubus comerem.
“Faça sozinho.” O rapaz bonito virou a mão para trás pra esconder o livro do Po, forçando-me a calcular o primeiro problema. Muito confuso e burro agora.
“Eu não consigo.”
Ao ouvir isso, ele me olhou. Sim, eu não consigo fazer. O que eu posso fazer? Não sou tão esperto quanto você.
Minhas mãos tremiam!
O olhar dele não era comum, o rapaz bonito soltou um suspiro comprido.
“Te ensino.”
Hã?
Impossível!
Meus olhos arregalaram, do tamanho de ovos. Quem diria que ouviria essa frase dele?
“Veja o problema.”
Depois de um tempo sentado enquanto ele me ensinava no estilo intimidação, percebi que esse rapaz bonito é outro deus que encarnou como humano, porque ele calculava no ritmo da velocidade da luz do sol até a Terra.
“Entendeu?” ele perguntou depois de ensinar e de eu tentar o primeiro exercício, e qual foi o resultado? Balancei a cabeça negativamente. Ele suspirou com o rosto cansado.
“Vamos de novo.”
“Ok, eu não consigo.” Não consigo fingir, tive que admitir. Torcia para que o cara esperto percebesse.
“Burro.”
Caramba, fui repreendido de novo. Se não parar, pego uma faca e tiro suas tripas pra os urubus comerem.
“Faça sozinho.” O rapaz bonito virou a mão para trás pra esconder o livro do Po, forçando-me a calcular o primeiro problema. Muito confuso e burro agora.
“Eu não consigo.”
Ao ouvir isso, ele me olhou. Sim, eu não consigo fazer. O que eu posso fazer? Não sou tão esperto quanto você.
Minhas mãos tremiam!
O olhar dele não era comum, o rapaz bonito soltou um suspiro comprido.
“Te ensino.”
Hã?
Impossível!
Meus olhos arregalaram, do tamanho de ovos. Quem diria que ouviria essa frase dele?
“Veja o problema.”
Depois de um tempo sentado enquanto ele me ensinava no estilo intimidação, percebi que esse rapaz bonito é outro deus que encarnou como humano, porque ele calculava no ritmo da velocidade da luz do sol até a Terra.
“Entendeu?” ele perguntou depois de ensinar e de eu tentar o primeiro exercício, e qual foi o resultado? Balancei a cabeça negativamente. Ele suspirou com o rosto cansado.
“Vamos de novo.”
Droga. Começar de novo desde o problema número um e só terminar no domingo? Olhei para ele implorando, mas ele arregalou os olhos e me mandou calar a boca.
Faça certo, faça, seu burro.
“Você entende limites?” perguntou ele, virando-se para mim e eu—
Sorri porque meu cérebro já tinha travado.
Ah! O rapaz bonito me bateu forte no ombro superior. Depois ele se sentou em cima da mesa e explicou usando o dedo indicador, e me deu exercícios para tentar. Se eu errasse, ele batia no meu dedo.
Puta que pariu, você praticando violência na escola, lembra-te, bonito.
“Não precisa ficar tão perto assim,” falei quando senti o corpo dele vir perigosa e intimamente perto de mim. Tão perto que sua respiração batia na minha bochecha.
“Não fique tagarelando, faça só.”
Caramba, exijo soberania sobre meu corpo amado. Ficar assim perto é uma ameaça.
“Beleza,” falei, rabiscando um papel e franzindo para ele verificar.
O rapaz bonito conferiu cuidadosamente, mas errei também.
Rapaz bonito, você precisa me animar e encorajar. Sou muito jovem, preciso de elogios.
“O que acha disso?” perguntei, olhando-o enquanto ele me encarava.
Era como aqueles dramas. Dois papéis de macacos trocando olhares e, no fim, se tocam com paixão. Antes de terminar na cama e a cena cortar para a luz do abajur ou a lua cheia no céu.
“......”
O rapaz bonito não respondeu, mas continuou a olhar nos meus olhos.
“Hum, acho melhor eu pensar sozinho.” Então recuei porque parecia perigoso tanto física como mentalmente.
“Bom.”
“O que é bom?”
“Posso fazer você pensar, talvez.” Ele ergueu a sobrancelha e sorriu torto.
“Cala a boca.” Virei para o outro lado e me afastei. Assim havia uma distância segura de onde eu poderia fugir a tempo.
Fiz minhas tarefas sozinho. Não me importo se estiver errado, não vou entregar isso pra ele checar.
“O quê?”
“Você não vai dizer obrigado a mim?”
“Obrigado por quê?”
“Por te ensinar a tarefa de casa.”
“Isso não foi ensinar, foi coação. Não espere agradecimento.” Falei. Ele franziu a testa como se não gostasse.
Plak!
Caramba!
O rapaz bonito bateu na minha testa com força e foi embora num instante; eu o segui e toquei nas costas dele, mas parecia que ele sabia e me ameaçou com o olhar. Cruel, fiquei imóvel.
Vê se não, bonito. Vou abrir um processo no Departamento de Investigação Especial (DSI) pelo seu caso de agressão.
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