Prólogo
As memórias geralmente surgem por causa de eventos que ficam registrados no cérebro. Sua duração depende de sua importância. Algumas se apagam em segundos, enquanto outras permanecem vívidas por décadas.
As pontas de seus dedos finos deslizaram sobre uma velha fotografia sobre a mesa no porão.
Ele podia voltar a adormecer, vindo à consciência do sonho que tivera menos de uma hora atrás. Punn decidiu se levantar da cama e, com roupas um tanto despenteadas, dirigiu-se ao local onde passara quase a noite inteira em busca de respostas para suas perguntas. O toque do relógio anunciava a hora de se levantar, e ao mesmo tempo ele terminava um trabalho improvisado que o deixara sem fôlego, como se tivesse corrido por um parque.
Com o dorso da mão, enxugou o suor da testa, absorvido na linha do cabelo, e suspirou ao ver o porão, que antes estava tão cheio de objetos que era impossível caminhar ali, mas que agora parecia significativamente mais atraente e espaçoso.
"Bom trabalho."
Como recompensa, Punn deu um leve tapa na própria cabeça antes de voltar para a parede mais distante e apagar a luz, já que não precisava mais dela.
Do outro lado da mesa de trabalho, permanecia a escuridão total, apenas a luz da área de trabalho estava acesa. Punn juntou os documentos espalhados de um lado da mesa e conferiu se não havia esquecido nada, antes de subir, apagando a última lâmpada, deixando o porão completamente às trevas.
Quando o dono se afastou, reinou o silêncio absoluto. Nem mesmo uma brisa mínima se movia, capaz de deslocar algo. No entanto, em uma gaveta inferior da mesa, através de uma fresta, um brilho vermelho escapava, indicando que lá estava escondido mais um segredo.
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