Capítulo 00
Ash acordou no meio da noite, tremendo de seu pesadelo. Como líder de gangue, ele não deve conhecer o medo. Ele não deveria temer o perigo nem os monstros que povoavam este mundo. Ele aprendera, desde tenra idade, a aguentar os golpes, a cerrar os dentes. Ele havia construído uma armadura de chumbo ao redor de seu puro coração infantil. Mas a pureza tinha sido maculada além do reparo, e sob a pele macia batia um coração de pedra agora.
Isso é o que ele queria acreditar. Ele se convenceu de que não era capaz de amar ou ser amado. A vida não lhe dera presentes. Repetidos estupros e abusos tinham sido seu destino diário. Ash tinha envelhecido prematuramente. Seu rosto era o de um anjo loiro, seu corpo o de um Apolo, mas como O Retrato de Dorian Gray, ele estava podre por dentro. Ele era um ser fragmentado, que nunca sofreu nada além do vício e o infligiu por sua vez, em um ciclo sinistro de corrupção perpétua.
Então por que esse sonho?
Algumas semanas atrás, ele levou Eiji, um fotógrafo japonês, para sua casa. O jovem havia atravessado o Atlântico para fazer um filme sobre gangues em Nova York. Neste caso, nele, Ash Lynx. Durante a reportagem, Ash se viu envolvido em um negócio sujo: ele aborreceu bastante Golzine, o maior líder de gangue da cidade, o mesmo que o manteve sob seu polegar por anos. Ash finalmente se separou, depois de uma década de abusos de todos os tipos. Ele trouxe o caos para os negócios de Golzine, ele foi a pedra nas engrenagens. Como resultado, ele agora foi perseguido por seus homens. Mas estes últimos estavam caçando um caçador, porque todas as noites seu sangue corria pelas ruas de Nova York das mãos de Ash.
A guerra estava aberta entre seu ex-cafetão, seu ex-carrasco, seu ex-carcereiro e ele.
Eiji estava em perigo. O doce, tímido e adorável Eiji, que dormia tranquilamente ao lado dele como se o mundo estivesse girando. Eiji, sua ingenuidade, mas também sua determinação e sua força. Ele se apegou ao jovem, mais do que a qualquer um em toda a sua vida. Isso o assustou terrivelmente. Em seu sonho, Eiji foi pego pelos homens de Golzine, torturado e estuprado. Seu coração estava em seus lábios. Nada deve acontecer com Eiji. Nunca. Ele era muito precioso, muito puro.
A antítese de sua vida, em suma.
Virou-se na cama para observar melhor o rosto doce do jovem japonês. Um sorriso floresceu em seus lábios com essa visão angelical. Ele gentilmente afastou uma mecha de cabelo preto de sua testa, antes de relutantemente puxar sua mão. Ele não tinha o direito de colocar Eiji em perigo assim. Ele não teve escolha a não ser buscá-lo para protegê-lo de uma ameaça iminente, mas ele estava em perigo ainda mais ao seu lado hoje. Mesmo que ele quisesse desesperadamente mantê-lo perto, era egoísta da parte dele.
O garoto tinha que voltar ao Japão, e o mais rápido possível.
Ash suspirou. Ele se virou, procurando em vão dormir, mas encontrou apenas horror e solidão escancarados.
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Eiji estava esperando no sofá, sozinho. A sala estava iluminada apenas pelas luzes de néon fosforescentes da cidade, lançando azul e verde em seu rosto preocupado. Ash ainda não tinha voltado para casa. Ash não voltou mais para casa. E quando ele finalmente voltou de sua escapada noturna, ao amanhecer, suas mãos estavam cobertas de hematomas e sangue. Só Deus sabia o que ele estava fazendo lá fora. Eiji sabia, no fundo... Ash estava rasgando os homens de Golzin em pedaços, um por um. Ele havia afundado em pura violência, sem remissão. Uma violência que os distanciava um pouco mais a cada dia.
Durante o relatório algumas semanas antes, eles se tornaram amigos. Eiji foi sequestrado em circunstâncias sombrias por Golzine e Ash o salvou. O vínculo deles era mais forte do que qualquer relacionamento que ele tivera em sua vida. Inabalável.
Quem teria pensado que ele se tornaria tão próximo de um líder de gangue angelicalmente bonito? Ash pode ter sido construído do próprio material do inferno, mas seu rosto e corpo eram tão bonitos quanto o céu. Eiji corou pensando nele. Ash era... sim. Ele tinha uma boca impressionante. Eiji se sentiu... atraído. Mas acima de tudo, ele queria protegê-lo, ele queria mantê-lo para si mesmo. Ele queria torná-lo seu amado...
Não importa a natureza de seu relacionamento: tudo o que ele queria era Ash. Eiji e Ash. Ash e Eiji. Para todos os tempos.
Ele se lembrou da conversa deles, antes de partir esta noite. Eiji tentou segurá-lo.
- Ash! Não saia. Por favor.
Ash estava de costas para ele, sua mão na porta da frente, pronto para entrar na noite e derramar Deus sabe quem é o sangue mais uma vez.
-- De nada.
Ash se virou lentamente. Seus olhos brilharam. Relâmpagos para não revelar a chuva de suas pupilas.
- Eiji, droga. Parou. Pare de olhar para mim com seus olhos muito suaves. Pare de tentar controlar minha vida. Pare de esperar por mim. Pare! ele gritou, seu rosto franzido de raiva.
Eiji mordeu o lábio. Lágrimas ameaçavam dominá-lo.
Ash passou a mão pelo cabelo, suspirando pesadamente, como se estivesse carregando o mundo em seus ombros.
"Você não entende a minha vida. Você não entende os problemas. Eu não quero mais te ver. Volte para o Japão, ok?
- Não!!
Uma súplica surgiu de seu peito com essas palavras cruéis. Não ! Ele não podia desistir dele.
“Eu não vou te abandonar,” ele disse com determinação, cerrando os punhos, suas sobrancelhas franzidas.
Em outra situação, Ash teria rido com vontade, porque Eiji era tão fofo quando ficava bravo. Esta noite, ele não estava com vontade de rir, mas sim de chorar.
- Eiji, estou falando sério, droga. Este lugar não vai te fazer bem. Eu não sou feito para você. Então saia!
Ash lançou um último olhar de dor para o japonês e fechou a porta com força, desaparecendo como uma sombra na noite. Uma sombra na noite... Alguma vez houve mais alguma coisa? Eiji caiu de joelhos no chão, caindo em soluços de cortar o coração.
Ele finalmente ouviu a porta se abrir com um estrondo alto, longas horas depois. Ash apareceu em roupas rasgadas. Seus olhos estavam esbugalhados, seus lábios machucados, seus dedos azuis. O sangue escorria de seu osso da testa.
– Ash!
Eiji correu em direção ao jovem gângster que desabou em seus braços.
"Eiji..." ele respirou fracamente.
- Estou aqui, Ash.
"Por que você ainda esta aqui?" ele articulou com dificuldade, segurando seus lados.
“Eu não vou sair, eu te disse.
– Droga, você é teimoso... Os japoneses são tão teimosos.
Eiji não pôde deixar de sorrir com essa resposta. E isso era tudo que ele queria: encontrar o verdadeiro Ash.
- Vamos, vamos, eu cuido de você.
Eiji o arrastou para o banheiro, onde ele consertou o osso da sobrancelha. Ele limpou a ferida delicadamente, depois lavou as mãos dela e desinfetou os arranhões que cobriam os nós dos dedos.
- Como estão suas costelas?
– Um pouco quebrada, isso não é nada.
- Deixe-me ver.
Eiji o ajudou a tirar a jaqueta, depois a camiseta. Ele se encolheu quando viu seu peito pálido, soberbamente desenhado, todo em curvas suaves e músculos finos. Ele colocou a mão em uma costela com cautela. Ash se encolheu.
- Dói em você?
– Não, sua mão é legal.
Eles se encararam por um momento e a sala pareceu aquecer sutilmente.
“Vou colocar um pouco de gel de contusão em você. Mas se você estiver com dor amanhã, vamos para o hospital, entendeu?
Um sorriso puxou os lindos lábios de Ash, como se ele estivesse planejando fazer algo estúpido.
“Eu prefiro que você seja minha enfermeira.
Eiji corou.
- Então... Você vai fazer o que eu disser, Eiji rosnou tentando esconder suas bochechas rosadas.
“Você fica fofo quando cora,” Ash disse.
- Ash! Cala a sua boca ! Tudo bem, vá para a cama.
Ash ainda estava sorrindo enquanto seguia Eiji para o quarto. Este percebeu que fazia uma eternidade que não via um sorriso tão brilhante adornar o belo rosto de seu gângster.
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Ambos estavam deitados na grande cama que compartilhavam. Suas testas quase se tocaram.
- Por que você ainda esta aqui? Ash sussurrou.
- Eu te disse...
- Não, você não me contou.
“Sim, eu disse que não deixaria você.
– Sim, mas você não me disse por quê.
- Você sabe porque.
Ash arqueou uma sobrancelha.
– Quer detalhar?
Eiji mordeu o lábio, de repente tímido.
- Bem... Você é importante para mim. Eu quero ficar com você. Eu quero te proteger.
Ash riu.
"Proteja-me, com seus bracinhos?"
- Ash! Eiji protestou, irritado.
- Com licença, com licença. Continue indo.
“Ash... eu quero te proteger com todas as forças do meu coração.
A expressão divertida de Ash mudou para outra coisa. Uma melancolia surgiu na cavidade de suas feições.
“Eiji... eu... você sabe o quanto significa para mim. Me desculpe pelo que eu disse antes. Sinto muito. Mas ainda acho que você deveria ir para casa. Você é muito puro, para este mundo.
Sua mão subiu e deslizou suavemente pelo cabelo de Eiji. Seus olhos brilhavam com profunda intensidade; dois pares de velas à noite.
“Mas eu não sou muito puro para você. Ash, você não pertence a este mundo. Você só pertence a si mesmo. Você não precisa deixar esse destino sórdido escolher por você. Você é seu próprio mestre.
Ash suspirou novamente com a grande sabedoria de Eiji.
– Você é um anjo... Um maldito anjo.
Seus rostos se juntaram, seus narizes roçaram. A respiração deles ficou pesada, enchendo a sala com seu som profundo.
"Anjo..." Ash sussurrou.
O coração de Eiji deu uma guinada, mal parando em seu peito.
A mão do jovem gângster desceu sobre a bochecha desse anjo negro caído do céu, seu queixo... e, por fim, acariciou a polpa de seus lábios.
"Ash, eu...
- Não diga nada... Apenas fique comigo. Eu só preciso de você, Ash implorou suplicante.
Era perturbador vê-lo assim, tão vulnerável. Mas Eiji sabia. Ele sabia que sob a carapaça do homem violento, escondia-se uma criança enroscada e com grandes olhos tristes, suaves como um céu de verão.
“Eu não vou deixar você, eu prometo.
Ash fechou os olhos, Eiji o imitou. Suas respirações faziam cócegas em seus lábios, então se misturaram. Um calafrio percorreu a espinha de Eiji. Ele sempre quis este momento, mesmo sem saber. Quando suas bocas quentes se tocaram, uma explosão explodiu em seu estômago. Caramba. Ele não conseguiu impedir que um pequeno gemido escapasse de seus lábios. Eles se beijaram suavemente, explorando um ao outro timidamente no início, então a paixão chutou, tão quente quanto a lava fluindo pelas veias de Eiji. O desejo o consumia. A linguagem deles os convidava para a dança. Ash passou uma mão autoritária pelas costas de Eiji para pressioná-lo contra ele.
Eles se beijaram assim por longos minutos. As lágrimas, gritos e risos normalmente ouvidos nesta sala deram lugar a gemidos profundos que ecoavam pelas paredes. Uma bolha de intimidade moldada no próprio material de seu desejo.
"Ah, Eiji..." Ash ofegou. Eiji... Você me deixa louco.
O pênis de Eiji inchou com essas palavras. Ele estava deixando Ash louco! O magnífico, o divino Ash! Excitação disparou através de seu corpo. Ele sentiu o braço de Ash pressionar firmemente contra seus quadris para puxá-lo contra ele em um gesto possessivo. A pélvis deles fez contato e ele sentiu. O pênis de Ash, pulsando contra o dele. Eles gemiam no coração e logo se esfregavam um no outro enquanto devoravam suas bocas.
Foi tão bom. Foi um sonho.
"Eiji... eu quero você," Ash disse em uma respiração autoritária contra o pescoço dela, que ele salpicou de beijos. Eu te quero tanto.
Eiji quase gritou de desejo.
– Oh meu Deus Ash... Sim, por favor. Faça o que quiser comigo. Me segure.
– Eiji... Eu quero... eu quero você dentro de mim.
O tempo parou. O coração de Eiji parou de bater. Mas seu sexo, ele pulsava com intensidade sem precedentes. Ash tinha essa aura dominante. Eiji, ele, esse lado frágil. Mas Eiji também era protetor e sabia como embalar o coração vulnerável do gângster com seus braços ternos. Eles olharam um para o outro por um longo tempo, derretendo em seu desejo mútuo. Ash deu um beijo suave na boca de Eiji, como se quisesse tranqüilizá-lo.
- Ei, querida... Você não precisa...
“Eu quero, Ash. Eu quero tanto.
Eles retomaram suas carícias, muito mais languidamente desta vez. Suas roupas caíram uma a uma, como tantas barreiras entre eles. Eles finalmente estavam completamente nus, um na frente do outro, em toda a sua vulnerabilidade. Pela primeira vez. Descobriram-se timidamente; apalpando a pele, um quadril, um mamilo, uma cavidade, uma cicatriz. Tocavam-se como se desenha um corpo com um lápis.
Seus sexo pressionou um contra o outro, mas eles os deixaram deliberadamente por enquanto, deixando o desejo crescer pouco a pouco entre eles. Então, Eiji não aguentou mais. Ele agarrou o pênis de Ash, exultante com a sensação. Era a intimidade de Ash em sua mão, o órgão puro de seu prazer. O coração de seu prazer. E ele queria dar a ela, então...
"Ash... Posso...?" ele perguntou adoravelmente.
“Claro, meu anjo. Estou morrendo de vontade de você me tocar.
Em um momento perturbador de comunhão, olho no olho, testa com testa, pele com pele, Eija acariciou o pênis de Ash languidamente. Ele ficou intimidado no início porque estava tocando um homem pela primeira vez... O membro era macio e pesado em sua palma, levemente molhado na ponta. Ele inconscientemente gemeu com a sensação. Ash o imitou.
– Ah, Eiji... Meu anjo... É tão bom... Posso também?
Eiji apenas assentiu. Logo, a mão arranhada de Ash entrou em contato com o sexo virgem de Eiji. Ele estremeceu de prazer com este toque íntimo. Eles se masturbaram mutuamente por um longo tempo, enquanto se beijavam e sussurravam palavras doces. Eiji sempre pensou que o sexo, inerentemente, abrigava uma forma de vulgaridade. No entanto, neste momento, não havia nada além de pureza entre eles.
– Meu anjo... Goze dentro de mim.
Eiji engoliu em seco. Ele não sabia o que fazer! O início de um pânico o conquistou, mas Ash sabia como tranqüilizá-lo.
“Ei, não se preocupe, tudo vai ficar bem. Vou te guiar.
Ash se levantou da cama, caminhando até a cômoda no canto do quarto. Eiji aproveitou a oportunidade para decifrar sua figura nua. Ele era tão bonito. Músculos altos e magros, pele delicada. Suas nádegas diáfanas eram perfeitamente arredondadas, com uma redondeza deliciosa. E Eiji ia se encontrar entre eles... Bom Deus, ele morreria de felicidade.
Ash voltou, um preservativo entre os dentes. Ele se inclinou sobre Eiji, pedindo-lhe para deitar de costas. Então ele acariciou suas coxas com um gesto terno.
- Ficará bem. Deixe-me fazer. OK ?
Eiji assentiu, atordoado. Seu coração batia a mil por hora. Ash rasgou o pequeno invólucro e rolou o pedaço de látex sobre seu pênis. Então ele lambeu sua mão obscenamente, cobrindo-a com sua saliva, antes de agarrar o pau de Eiji.
“Ash... Você vai se machucar... encontrou forças para avisar Eiji, o espírito fofo.
- Não, não se preocupe...
Ash chupou três de seus dedos, então os passou atrás dele. Eiji abriu a boca com espanto. Ele podia adivinhar que Ash estava se preparando. A sala logo se encheu com um novo som molhado, o de Ash esticando sua intimidade com os dedos. Seu rosto estava em êxtase enquanto ele se tocava suavemente, mas profundamente, sob o olhar perplexo de Eiji.
A expressão de Ash respirava pecado, mas não inspirava nada além do céu.
- Isso deve estar bem agora.
Ele se sentou e guiou o pênis de Eiji entre suas nádegas, que ele lentamente empalou.
- Oh meu Deus ! Eiji exclamou ao sentir o ânus apertado e molhado de Ash envolvendo seu pênis.
Ele deslizou o membro duro de Eiji dentro dele, arqueando-se de prazer.
– Aí está... Você está em mim. Profundamente no meu coração. É bom, não é? ele perguntou em tom sardônico, com sua arrogância característica.
- Oh, Ash... É tão bom.
O jovem iniciou um balanço lânguido, dando a Eiji tempo para se acostumar com essa nova sensação. Mas logo, ele sensualmente empalou em seu membro, gemendo. Eiji não podia acreditar em seus olhos, encantado com esse espetáculo de profundo erotismo e beleza insuportável.
“Ash, você está lindo,” ele elogiou, descansando as palmas das mãos nos quadris do perigoso gângster de pele macia.
Ele saltou completamente em seu sexo agora, no auge do prazer. Eiji podia sentir seu calor invadindo-o, seu cheiro saturando seus sentidos.
“Faça amor comigo, Eiji,” Ash implorou. Meu anjo... Dê-me seu amor.
Ele se afastou de Eiji e deitou de costas, levantando as pernas, convidando-o a penetrá-lo.
Eiji permaneceu estupefato por um breve momento em surpresa, mas ele rapidamente recuperou seus sentidos apesar de seu corpo sobrecarregado de desejo. Ele se sentou e se acomodou entre as coxas de Ash, que agarrou. Então, com um único gesto, ele o penetrou.
- Ah sim... Assim... encorajou Ash.
Eijit sentiu-se galvanizado. Sua timidez, uma memória distante. Ele agarrou as coxas pálidas e macias de Ash com força para empurrar nele repetidamente. A sensação de sua intimidade sugando-o para ele estava deixando-o louco.
“Oh Ash, é tão bom...” ele gemeu, fechando os olhos sob a força das sensações que o envolviam inteiramente.
Eles estavam se unindo loucamente agora, murmurando seus nomes como um mantra enquanto se beijavam febrilmente. Suas respirações, seus suores e seus gemidos se misturavam; seus corpos se tornaram um só corpo, à beira de um êxtase vertiginoso.
– Ah Eiji... vou gozar logo, meu anjo.
Ilustrando suas palavras, Ash agarrou seu pênis e se masturbou vigorosamente, inclinando a cabeça para trás, seu rosto enrugado de desejo. Eiji sentiu uma corrente de calor fluir através de cada fibra de seu ser e sair dele. Ele acelerou as estocadas beijando o rosto de Ash onde quer que pudesse.
- Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo!
ele soluçou quando alcançou o bem-estar supremo, bem ali, entre as coxas de Ash que o seguiu até o orgasmo.
"Eu te amo, Eiji, eu te amo pra caralho também..." ele confessou enquanto gozava ferozmente, travando seu olhar com o de Eiji em uma perturbadora troca de promessas silenciosas.
Eles caíram nos braços um do outro, aninhando seus narizes no pescoço um do outro, o mais perfeito dos refúgios agora. Eles prenderam a respiração, enquanto preguiçosamente cobriam sua pele ardente com seus beijos ternos.
- Ah, Eiji...
Ash de repente quebrou o silêncio, segurando as bochechas de Eiji entre as palmas das mãos.
“Você foi perfeito, meu anjo. Gosto de você.
“Eu também te amo, Ash. Eu te amei desde o primeiro segundo.
- Sério ?
– Sim... Meu coração te amou mesmo sem te conhecer. Nós apenas tínhamos que nos encontrar.
Ash riu enquanto beijava o nariz de Eiji.
- Você então... Realmente. Quem me colocou nas patas de um menino tão romântico?
"Ash..." Eiji começou solenemente. Posso não ter sido feito para este mundo, mas fui feito para você.
Mais uma vez, o sorriso de Ash derreteu sob a sinceridade desarmante de Eiji.
O gângster implacável, surpreso com a pureza do menino terno. Ele o abraçou apertado, tão apertado quanto um tesouro precioso que ele temia que fosse roubado dele. O que ele era. Ele beijou seu crânio, acariciou seu cabelo carinhosamente.
- Sim, meu querido. Você tem razão. Você é o que eu estava esperando, mesmo sem saber. Você é o fragmento de felicidade que faltava na minha vida.
Eiji sorriu contra seu pescoço.
"Você não está me mandando de volta para o Japão, então?"
Ash segurou o rosto de Eiji, soldando seu olhar ao dele.
“Por favor, fique comigo, enquanto você puder me suportar.
- Eu sempre vou te amar. Eu não estou indo a lugar nenhum.
Ash riu e esfregou seu nariz no de Eiji.
- Obrigado por não sair. Obrigado por acreditar em mim quando eu mesmo não posso.
– Ash... Obrigado por ser quem você é. Eu nunca quis que você fosse outra pessoa. Eu só quero que você se veja como eu te vejo. Um ser forte, generoso, corajoso, inteiro. Você tem rachaduras, mas elas o tornam único. Eles me fizeram me apaixonar por você, disse Eiji, beijando a mão de Ash, logo acima de seus dedos danificados.
- Você realmente é... Um anjo caído do céu.
– Só do outro lado do mundo.
Ash sorri. Um sorriso tão simples, puro e radiante, que parecia derramar sua luz diretamente no coração de Eiji. Pela primeira vez desde que conheceu Ash, ele viu a verdadeira felicidade inundando seu rosto melancólico. E ele sabia, não importa o que, esse sentimento viveria para sempre no fundo de seu peito.
FIM
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