17 de out. de 2025

Dear Doctor - Capítulo 05

Capítulo 05 :: A Crueldade do Destino

— Se não parar agora, eu te jogo pra fora do carro e você vai a pé pro trabalho.

O tom ameaçador de Prakan não conseguiu deter em nada o riso da outra pessoa ao contrário, fez com que risse ainda mais.
Se supunha que era uma manhã de trabalho normal, mas o automóvel havia começado a se tornar caótico naquele momento.

— Oh, não, é divertido. O doutor Prakan Phithakchit, que costuma usar apenas camisas brancas… — Antes que pudesse terminar de falar, soltou uma gargalhada.— Oh, não consigo parar de rir.

Metha não podia acreditar que Prakan estivesse vestido com uma camisa de manga curta estampada com cocos; se tivesse colocado um short e óculos escuros, poderia parecer que estava dirigindo para a praia.

O jovem doutor não havia parado de zombar de Prakan, fazendo o médico imaginar incontáveis situações em que ele se asfixiava de tanto rir de si mesmo.

— Acho que fica bem. 

Outra voz interrompeu o riso de Metha; o dono da voz estava sentado no banco traseiro, onde ninguém costumava estar.
Prakan olhou pelo retrovisor para a pessoa que havia pedido para ir com eles no carro.
E essa… essa era a segunda coisa estranha que acontecera naquele dia.

“Estou sentado no mesmo carro que a Morte…”
A Prakan não o surpreenderia se, ao dirigir com aquele Anjo, de repente o carro batesse contra uma árvore e explodisse.

— Fica bem, Phi, mas acho que… — Metha tentou conter o riso, secando as lágrimas dos olhos e fingindo ignorar o olhar vingativo de Prakan, que parecia prestes a assassiná-lo.
A pessoa causadora de sua vergonha estava sorrindo através do retrovisor.

“Posso viajar com vocês até o hospital esta manhã?” — Havia sido o pedido de seu vizinho naquele dia cedo, quando Metha tinha ido falar com ele.

Por mais que Prakan quisesse se negar, não lhe restou mais do que suspirar depois que Metha aceitou o pedido.

“Está bem, pode vir conosco” 

Metha havia respondido, e depois se virou para Prakan; a este não restou mais do que entrar no carro enquanto ouvia as duas pessoas conversando como se fossem próximas há muito tempo.

— De todo modo, obrigado por me deixar vir com vocês o belo Anjo da Morte agradeceu.
— Sem problema — respondeu Prakan.

“Já que está sentado aí mesmo, me servirá para ganhar mérito”

—Então, por que você tem que ir ao hospital? Está doente? — Perguntou Metha como um verdadeiro médico, enquanto estacionavam.

— Não — respondeu educadamente o homem de pele pálida.

—Acaso vai visitar alguém? — Metha continuou insistindo, mas Tuaphee apenas sorriu.

— Estou aqui para fazer alguns recados.

— Recados?

—Chegamos — Prakan interrompeu Metha, que pretendia iniciar uma conversa sem sentido, o que fez com que o outro mostrasse uma expressão de decepção.

O jovem médico fechou o carro e entrou no edifício ao mesmo tempo que os outros dois, que ainda não paravam de conversar.

— Olá, doutor Metha… Dr. Prakan várias pessoas os cumprimentaram ao longo do caminho, focando principalmente no mais velho, que apenas conseguiu sorrir secamente.
Até uma criança de três anos poderia saber a que se devia o riso das enfermeiras.

“Por que mais me olhariam assim, se não fosse por esta estúpida camisa…”

— Olá, Dr. Prakan, ainda não é Songkran Sorn, uma enfermeira próxima, o saudou com uma voz zombeteira, fazendo com que o jovem médico revirasse os olhos. Até ela havia decidido provocá-lo.

—Phi só queria mudar seu humor. 
Disse Metha, de bom humor, levantando a mão para Prakan com carinho, mas o doutor com a camisa estampada de cocos deu um leve tapa em sua mão, fazendo com que o jovem abaixasse a cabeça; depois se virou para reclamar com seu vizinho.

Mas Tuaphee já não estava ali…

— Oh, Phi, pra onde ele foi? Virando-se novamente, os dois jovens médicos não encontraram a pessoa que havia pedido para viajar com eles no automóvel.

Prakan varreu o lugar com os olhos antes de tropeçar com uma pessoa de terno preto que havia começado a seguir outro caminho. Seu instinto lhe dizia… que devia ser algo ruim e que estava prestes a acontecer.

— Phi anda tão rápido que desapareceu.

Foi então que os dois irmãos ouviram o som das sirenes das ambulâncias; viram um grupo de enfermeiras correndo em direção ao automóvel, gritando em voz alta durante uma fração de segundo antes que se fizesse o silêncio, enquanto trasladavam o corpo do paciente à sala de emergências.

—Deve ser grave. — Disse Metha, encolhendo os ombros.

—Acho que os médicos da sala de emergência pod…




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