18 de out. de 2025
Mercenary Goddess Vol.01 - Capítulo 06
Enchanté - Capítulo 16
Manner Of Death - Capítulo 31
Capítulo 31
Há uma coisa que eu não contei a Tann.
Pousei no Aeroporto John F. Kennedy depois de um voo de vinte horas. Após passar pelo controle de imigração e pegar minha mala grande, me dirigi à saída. A atmosfera matinal parecia totalmente diferente do que eu estava acostumado. Eu, um homem comum da Tailândia, vestido apenas com um cachecol, havia chegado a este país. A multidão ao meu redor era formada apenas por estrangeiros, cada um refletindo a diversidade étnica do país. Isso me deixou ainda mais animado. Eu estava fascinado pelo que me cercava.
Prometi fazer uma chamada de vídeo para Tann assim que chegasse ao aeroporto e, por sorte, o Wi-Fi estava disponível por um curto período. Arrastei minhas malas e me posicionei em um canto tranquilo o suficiente para iniciar uma chamada pelo FaceTime com Tann. Eram 7h da manhã no horário local, então devia ser 19h na Tailândia.
O rosto de Tann apareceu de repente na tela. Suas feições estavam carregadas de alívio.
— Bunn!
— Cheguei! — afastei o telefone de meu rosto a uma distância razoável, sorrindo para ele.
[Que bom. Eu já estava começando a me preocupar aqui. Acompanhei seu voo pelo app da companhia o tempo todo.] Tann resmungou. Percebi que ele não estava em casa. [E aí, como você está? Não está com as pernas dormentes depois do voo?]
— Tive formigas nas pernas o tempo todo, mesmo conseguindo dormir um pouco. Não sofri tanto quanto imaginava. E você, o que está fazendo agora?
[Estou em aula.]
— Você está realmente atendendo minha chamada enquanto trabalha?
Tann riu. [Não podia ignorar sua chamada. Disse aos meus alunos que minha outra metade ia me ligar.]
Suspirei. — Cuidado. Não vai impressioná-los tanto assim. Sou um idiota, esqueci de te enviar uma mensagem antes para ver se você estava disponível.
[Tudo bem. Você ainda está no aeroporto?]
— Sim.
[Como vai chegar ao seu alojamento?]
Pensei por um instante... — Táxi… ah, Tann, estou usando o Wi-Fi gratuito do aeroporto e não tenho muito tempo. Quando tiver uma nova conexão, te ligo de novo.
[Beleza, sem problemas.] Tann aproximou o rosto da tela, mostrando claramente a boca. [Sinto sua falta.]
— Eu também sinto. Te ligo mais tarde.
Desliguei e fiquei olhando o telefone em silêncio por um instante. Abri o Facebook Messenger e fiz outra chamada.
[Alô?]
— Cheguei.
...
Olhei vagamente para os prédios através da janela. O aquecedor do carro estava tão quente que precisei tirar a jaqueta. Agora que eu podia ver melhor, os veículos em Nova York não eram tão diferentes dos usados na Tailândia. Havia muitos carros japoneses por toda parte. Eu estava completamente fascinado pelo que acontecia à minha frente. O motorista me percebeu e riu.
— É parecido com Bangkok?
— Sim, o trânsito é igualmente ruim. — Observei a linha de metrô construída ao longo da avenida.
— Sempre é assim nas grandes cidades, especialmente na hora do rush.
Ficamos em silêncio por um momento, até que ele quebrou o clima com sua voz calma:
— E você, Bunn?
Virei-me para o homem no banco do motorista, que também me observava desde que o carro ficou preso no trânsito.
— Estou bem, e você?
Decidi enviar uma solicitação de amizade a Tarr no Facebook no dia em que recebi a bolsa para estudar no Hospital da Universidade de Nova York. Fiz isso de propósito, porque queria informações sobre apartamentos para estudantes internacionais e conhecer a vida nos Estados Unidos pela perspectiva dele, já que era a única pessoa que eu conhecia que tinha vivido lá. Tarr me forneceu inúmeras informações sobre aluguel de apartamentos e transporte público em Nova York, o que foi extremamente útil. Ele e eu estávamos em contato antes de Tann e eu decidirmos ficar juntos. Decidi que seria melhor não contar a Tann por causa do ciúme infantil dele. Isso só teria sabotado nosso relacionamento recém-iniciado.
— Nada de novo. Meu restaurante tailandês está indo bem. Levo você lá para jantar hoje à noite.
Fixei meu olhar no homem que não via há mais de doze anos. Tarr continuava um homem bonito. Usava óculos de armação preta e uma jaqueta de couro marrom, com um cachecol cinza ao redor do pescoço.
— Tarr, queria te perguntar uma coisa.
— Hmm? — Tarr ergueu as sobrancelhas, curioso. Seus olhos voltaram à estrada quando os carros à nossa frente começaram a se mover novamente.
— Você conhece uma mulher chamada Prae?
Ele franziu a testa, confuso. — Conheço umas três ou quatro garotas com esse nome. Você vai ter que ser mais específico.
— Prae, minha ex-namorada do ano passado.
Tarr demorou um momento para responder.
— Como eu ia saber quem é a sua ex? A gente não se fala desde o nosso término.
— Ah, então esquece.
Para ser sincero, o que Prae me disse ainda me incomoda. O principal suspeito era Tarr, mas ele acabou de tirar minhas dúvidas.
— E o seu namorado, onde está?
— Steve deve estar no hospital ainda. Ele fez o turno da noite. Provavelmente vai chegar em casa e dormir o dia todo, — responde Tarr. Eu nem pretendia perguntar sobre esse homem, mas quando vi a foto dos dois no perfil dele, sorrindo juntos, não resisti à curiosidade. Steve ou Steeve Ying é sino-americano e vive em Nova York.
— Essa carreira de enfermagem vai acabar matando ele, tô te dizendo. Vive reclamando dos pacientes.
— Por isso eu preferi trabalhar com mortos. Eles não são tão exigentes.
Tarr ri da minha piada.
— Verdade, eles não têm mais do que reclamar. Vou acordar o Steve e jantamos juntos hoje, assim vocês se conhecem melhor.
— Só não comenta sobre o nosso passado com ele. Diz que fomos amigos na Tailândia, só isso. Não quero problema, tá bom?
— Fica tranquilo. Quero continuar com meu namorado, muito obrigado. — Nós dois rimos. — E você, Bunn? Como vai a vida amorosa? Ainda saindo com mulheres?
— Namorar mulheres não deu muito certo... — admito. — Agora eu tenho um namorado.
— Então você finalmente aceitou quem realmente é, hein? — disse Tarr, antes de perceber o que acabara de dizer. — Desculpa... não quis dizer desse jeito.
Fiquei alguns segundos sem reação.
— Tudo bem. Sei que você ainda guarda mágoa de mim, mas isso foi há muito tempo. Gostaria que pudesse me perdoar. — Volto a olhar para ele. — Ainda podemos ser amigos?
— Claro. O que passou, passou. Nunca é tarde pra recomeçar. É bom te ver de novo, Bunn.
Tarr sorri o mesmo sorriso que vi quando aceitei ser seu namorado, há doze anos.
Não notei nada suspeito em suas reações, mas percebi um leve traço de ressentimento em sua voz quando mencionei que tinha um namorado. Uma vez perguntei a Tann se vingar por amor era estupidez. Acho que vou ter de reconsiderar essa questão.
Apesar do início do jet lag resultado das doze horas de fuso horário, me obrigo a aceitar o convite para jantar no restaurante de Tarr. É um restaurante tailandês, do qual ele é um dos sócios, localizado numa esquina movimentada de Queens.
Embora pequeno, o lugar parece popular: pessoas de todos os tipos entram e saem para fazer pedidos. A decoração é simples, com apenas alguns quadros tailandeses antigos pendurados nas paredes. O ar está impregnado com o aroma delicioso da comida. Tarr cumprimenta uma jovem garçonete tailandesa enquanto examino o cardápio, muito bem feito.
Não consigo acreditar que um simples prato de porco salteado com arroz e ovo frito custe o equivalente a quatrocentos bahts.
— Não precisa pedir nada, já deixei tudo preparado — diz Tarr, servindo-me um copo de água. — Mas, se quiser outra coisa, é só falar.
— Não, não, o que você escolheu vai ser perfeito. — Não sou exigente, mas não pude deixar de pensar como aquilo era típico dele: Tarr sempre foi um líder, faz o que quer sem pedir opinião. Provavelmente esse foi um dos motivos do nosso rompimento eu nunca fui o tipo que obedece sem questionar.
Viro o cardápio para a seção de sobremesas, curioso.
— Uau, vocês têm bolinhas de taro no leite de coco!
— E são deliciosas, pode acreditar. Mando trazer pra você quando terminarmos o jantar.
Tarr olha o relógio.
— O Steeve disse que estaria aqui há quase cinco minutos. O que será que tá demorando tanto?
Ele pega o celular e liga para o namorado, mas o meu telefone toca ao mesmo tempo é uma chamada de vídeo de Tann. Atendo imediatamente, e o sorriso dele preenche a tela.
— Tá acordado? — digo, sorrindo. — Desculpa por não ter te ligado depois de comprar o pacote de internet. Devem ser duas da manhã aí na Tailândia.
[Isso nunca te impediu antes. Você costumava me ligar de madrugada, lembra? Fiquei bravo por não ter ligado desta vez.]
— Você não parece bravo.
Tann ri. [Tô brincando. É verdade, eu tava dormindo. Onde você está?]
Temos aquela conversa boba típica de casais à distância. Conto a Tann que estou jantando com um conhecido de Nova York, mas percebo certa desconfiança em sua voz. No fundo, tenho medo de que descubra que esse “conhecido” é, na verdade, Tarr meu ex. Parte de mim quer contar tudo; outra parte teme as consequências. Se ele souber depois, vai ser bem pior.
Tarr se inclina, curioso para ver com quem estou falando.
— Boa sorte com a aula hoje. Te ligo à noite. — Nunca imaginei que me tornaria o tipo de pessoa que liga de manhã e à noite para alguém, mas Tann é diferente. É só por ele.
[Combinado. Tenho aula às nove. Beijo.]
— Tá bom. — Encerro a chamada.
A comida chega direto da cozinha, fumegante. O primeiro prato é uma omelete de carne de porco picada, seguida por uma sopa picante de camarão. Tarr chama a garçonete de volta para me servir um prato de arroz e, depois, se vira com um sorriso.
— Aquele era seu namorado?
— Sim — respondo, agradecendo à garçonete.
— Há quanto tempo vocês estão juntos?
Percebo uma mudança sutil no tom da voz dele.
— Nos conhecemos há quase um ano... mas estamos juntos há uns dois meses.
O modo como ele me olha é o mesmo de doze anos atrás intenso, intimidador. Alguém poderia até achar que ele está pensando em destruir meu relacionamento com Tann, como talvez tenha feito com Prae.
Mas, antes de tirar conclusões, preciso ter certeza de que foi mesmo ele quem falou com ela.
— Desculpe o atraso, Tarr. O metrô deu problema. — Uma voz com forte sotaque americano chama a atenção dele. Olho para o recém-chegado: Steeve Ying. O homem é ainda mais bonito pessoalmente veste jaqueta de couro preta e cachecol vermelho; a pele é pálida, os olhos escuros, o cabelo preto penteado para trás.
— Tudo bem, a comida acabou de chegar. — responde Tarr em inglês impecável, quase sem sotaque. Ele puxa Steve pelo braço para sentá-lo ao seu lado e aponta para mim. — Este é meu amigo, Bunn. É médico legista na Tailândia. Veio fazer uma especialização no Hospital Universitário.
Steeve estende a mão, e eu a aperto.
— Prazer, sou Steeve Ying.
— Bunn. Prazer em conhecê-lo também. — Espero que meu sotaque tailandês não soe tão forte.
Steeve me dá um grande sorriso encantador. Não é de se admirar que Tarr esteja apaixonado por ele.
— Que legal, cara. Aposto que seu trabalho deve ser fascinante.
A conversa flui naturalmente, e percebo que meu inglês está melhor do que eu pensava. Conto um pouco sobre meu trabalho enquanto saboreamos o jantar um tema que, para muitos, é ao mesmo tempo curioso e assustador. O tempo passa rápido, e pedimos para a garçonete tirar uma foto nossa. Steeve parece realmente gostar de conversar comigo.
No fim da noite, Tarr se oferece para me levar até o apartamento onde ficarei durante os estudos. A dona é uma tailandesa bem-humorada, casada com um americano. Ela ficou feliz em me alugar um quarto especialmente depois que garanti que não traria partes de corpos para casa.
Quando o carro para em frente ao prédio, abro a porta.
— Steeve, vou acompanhar meu amigo até a porta. Já volto avisa Tarr ao namorado, que espera no banco de trás. Ele desce e me acompanha até a entrada.
— Ei, obrigado por hoje — digo, procurando as chaves no bolso do casaco. — As coisas teriam sido bem mais complicadas sem você.
— Imagina. Se precisar de qualquer coisa, pode me procurar, Bunn. Fico feliz que não tenha me esquecido.
Encaro-o friamente por um momento.
— Tarr, preciso te pedir um favor.
Ele me olha, curioso. — O que foi?
— Pode guardar segredo sobre isso? Quero dizer... sobre a gente ter se encontrado. Não quero que meu namorado saiba. Ele é sensível, entende? Se descobrir que falei com meu ex sem contar, vai ficar furioso. Nós passamos por muita coisa e... não quero estragar tudo.
— Claro. Eu nem sei quem ele é. — Tarr dá um tapinha amigável no meu ombro. — Vai, entra. Tá frio, e você ainda não se acostumou.
— Dirija com cuidado.
— Pode deixar. Boa noite, Bunn.
Depois que ele retorna ao carro, giro a chave e entro no apartamento. Encosto-me na parede, tentando acalmar o coração acelerado. Pego o celular. Tann deve estar dando aula agora, já que é sábado de manhã na Tailândia. Abro o chat e digito:
[Me liga quando estiver livre. Precisamos conversar.]
17 de out. de 2025
Ang Ang - Capítulo 15
Um grito ecoou em algum lugar, mas não era da conta de Hwayoung, que olhava tristemente para o belo homem que a empurrava e puxava.
Kyuwon, que não imaginava que isso aconteceria, foi arrastado, com o rosto enfiado nos braços de Hwayoung com um baque.
Quando Kyuwon pareceu surpreso, Hwayoung perguntou calmamente:
"Ainda somos colegas de brincadeira, certo?"
Sua voz e rosto pareciam tristes e diferentes do normal, então Kyuwon assentiu. Ele pensou que esta era sua chance de compensar seu erro, mas Hwayoung não estava em si naquele momento. Segurando Kyuwon com uma das mãos, ele disse aos funcionários que se aproximavam: "Por favor, me deem um quarto."
Hwayoung puxou Kyuwon enquanto um funcionário os conduzia até um.
No momento em que entraram na sala, Hwayoung tirou suas roupas manchadas de sangue e deu uma ordem a ele.
"Banda." Suas palavras eram tristes e frias, então Kyuwon tentou dizer algo. Mas quando olhou para ela, Hwayoung estava sorrindo. Com seu lindo sorriso de sempre, Kyuwon percebeu que Hwayoung queria mesmo tocar. Ele estava confuso; sentia que não conseguia entender o que ela queria.
Kyuwon tirou a roupa como se estivesse possuído, mas tentou encontrar a verdade no rosto sorridente de Hwayoung. Eles iriam brincar agora ou seria melhor simplesmente dizer "Eu gosto de você"? Mas o sorriso de Hwayoung era tão mais firme do que sua cara de pôquer que era quase impossível para alguém como Kyuwon perceber.
Como se o estivesse provocando, Hwayoung disse, com apenas uma garfada: "Minha esposa".
O constrangimento o encheu de prazer, mas Hwayoung fechou a boca ligeiramente e disse.
"Adorável." Kyuwon olhou para Hwayoung, que havia fechado os olhos. Parecia que muito tempo havia se passado. Vestindo apenas a blusa, Kyuwon não conseguia tirar os olhos de Hwayoung. Hwayoung parou por um momento e abriu a boca.
"Você é adorável para mim."
"Você é tão adorável, tenho vontade de te amaldiçoar."
Kyuwon finalmente percebeu que seu sorriso era falso. Ele não sabia o que dizer, então hesitou por um momento.
Quando Kyuwon tirou a roupa, Hwayoung se aproximou com aquele sorriso ainda no rosto.
Quando Kyuwon se ajoelhou, Hwayoung olhou para o rosto dele por um momento e puxou seus cabelos. Kyuwon soltou um gemido, "Ngh..."
Seguindo o exemplo de Hwayoung, Kyuwon abriu o zíper da calça dela com os dentes, colocou o pênis dele na boca e hesitou. Era a primeira vez que Kyuwon hesitava, então Hwayoung o encarou surpreso. Kyuwon encarou o pênis de Hwayoung e abriu a boca.
"Se não fosse por você... eu nunca faria algo assim. É sério."
Mas se alguém dissesse: "Quero que esta cena seja engraçada", Hwayoung o espancaria até a morte. Além de engraçada, ela se sentia feliz.
"Vamos fazer sexo?" Hwayoung levantou o queixo de Kyuwon e perguntou.
"Sexo normal, como amantes normais." Ao ouvir as palavras de Hwayoung, Kyuwon se levantou e o beijou. Foi um beijo educado e gentil, ao estilo de Kim Kyuwon. Não, parecia mais uma confissão do que um beijo. Hwayoung fechou os olhos e ouviu aquelas palavras que Kyuwon não conseguia dizer em voz alta. E quando abriu os lábios, ela confessou com muito mais coragem do que Kyuwon.
"Eu te amo." E então, eles se tocaram, com sinceridade, com amor. Era a primeira vez que o acariciavam daquele jeito. Não era restrição, controle ou obediência. Era uma sensação suave, como flutuar em água morna.
O beijo foi doce, um ato de respeito. Foi a carícia mais amorosa do mundo.
Talvez esse fosse o problema, porque eles não ficavam excitados. Não importava o quanto Kyuwon tocasse o corpo de Hwayoung e Hwayoung beijasse Kyuwon, não havia paixão em suas ações.
"Parece que vamos ficar acordados a noite toda", disse Hwayoung sensualmente, encarando seu pênis sem excitação. O ato foi bom, mas não conseguiu queimar de paixão. E, ainda assim, ela estava feliz. Provavelmente por causa de quem era seu parceiro.
Esfregando o pênis de Hwayoung, Kyuwon gemeu: "Ngh..." Hwayoung, que esfregava os lábios nos dele de forma travessa, hesitou. Ela nunca havia feito sexo normal antes, então não conseguia dizer qual era o nível de sexo considerado normal.
A voz dele é simples como a de uma mulher. Quer dizer, é isso que é constrangedor, né? Pra ser sincero, é difícil vê-lo chorando.
Os gemidos dele são os melhores, será que isso é demais para ele?
Hwayoung, que só conhece palavras de linguagem sexual constrangedoras, sentiu-se confuso. E, ao mesmo tempo, pensou consigo mesmo: Sexo normal é difícil e complicado. Sinto que a audição é mais fácil do que isso.
As pernas de Kyuwon ficaram dormentes com o toque suave de Hwayoung. Foi um ato muito gentil, gentil e belo, mas não despertou seu interesse. Ele gostava que Hwayoung o tocasse, mas gostava mais de ser humilhado por ela.
"No que você está pensando?" Havia um sorriso sutil no rosto de Kyuwon.
"Eu estava pensando em como você é bonito."
"Miau." Hwayoung hesitou um pouco, mas logo enfiou o pênis na boca de Kyuwon. Nós dois gostávamos assim. Enquanto movia o corpo lentamente, Hwayoung moveu a mão para trás para agarrar o pênis de Kyuwon.
Hwayoung amava seu pênis que agora estava ereto, seu corpo que não conseguia endurecer exceto pela vergonha.
Um gato enorme, ágil, tímido e obediente, tudo para mim.
"Mais forte." As bochechas de Kyuwon se contraíram ainda mais aos comandos de Hwayoung. O pênis na mão de Hwayoung começou a se erguer. Hwayoung achava que outros nem conseguiam fazer como ele. Mesmo que não fosse um enema, uma surra, mas apenas sexo baunilha, eles ainda conseguiam. Ele quase se convenceu e encurralou Kyuwon.
"Ainda está solto, mais apertado. Use a língua, você vai lamber minhas bolas também, não é? Ótimo, você está indo bem." Kyuwon soltou um gemido ao ouvir a voz de Hwayoung, que era semelhante à de quando ela o ensinava.
"Mais, engula mais. Abra a garganta..." Quanto mais cruel ele era, mais o coração dela ardia.
Se Kyuwon realmente fosse uma mulher, eu não imaginaria que ela gostaria dele, mas de qualquer forma, Kyuwon se tornou sua escrava.
No momento em que o grande corpo se deitou, Hwayoung subiu em cima dele, puxando seus cabelos enquanto o empurrava para a cama e sussurrava:
"Você está tão miserável quanto um cachorro. Mas você é meu gato, não é?"
“Chore lindamente.”
Steel Rose - Capítulo 02
Capítulo 02 – Versão Literária
Ti ti… ti ti…
No entardecer, em um hotel que ficava em frente a uma escola reconstruída em Mandalay, um funcionário da limpeza entrou cuidadosamente no quarto 504, recém-desocupado, para realizar a higienização. Antes de entrar, seguindo as instruções do gerente, ele lembrou-se das advertências sobre objetos que haviam desaparecido misteriosamente.
"Olá… aqui é a limpeza…", anunciou ao entrar.
"Olá… recepção. O quarto 504 já fez check-out," respondeu a recepção, confirmando a situação.
Mesmo assim, o gerente ligou imediatamente para o responsável de emergência. O quarto estava em completa desordem: lixo espalhado, móveis fora do lugar e pertences de valor desaparecidos. Objetos caros deixados sobre a mesa de centro e no mini-bar haviam sumido. Durante a inspeção, alguns itens reapareceram misteriosamente, confundindo ainda mais a equipe de limpeza.
Antes do check-out, percebeu-se que alguém além do hóspede registrado havia acessado o quarto. Evidências indicavam que o mini-bar havia sido usado, mas ninguém podia confirmar exatamente quem. O gerente tentou restringir o acesso, mas, no dia seguinte, Mahazin instruiu que o quarto fosse reaberto para nova inspeção. Silenciosamente, outra entrada havia ocorrido, quase imperceptível para qualquer funcionário.
Mahazin conduziu a investigação com precisão, comunicando cada detalhe à supervisão. Eventualmente, documentou a entrada não autorizada como fato verídico. Não se tratava apenas de um quarto comum, mas de um local ligado a perdas misteriosas e registros de hóspedes, exigindo atenção minuciosa.
Enquanto isso, Mahazin enfrentava seus próprios dilemas pessoais. Responsável por 31 jovens mulheres, lidava com tensões físicas e emocionais e refletia sobre suas limitações e sentimentos mais profundos.
"Sim… sou responsável por estas 31 salas," murmurou para si mesma, observando a situação com cuidado.
Sua capacidade emocional e física era posta à prova. Mahazin tentava equilibrar senso de justiça, responsabilidade e afeto, enfrentando sentimentos de raiva, confusão e tristeza, enquanto reconsiderava suas convicções sobre amor e cuidado.
Em outro quarto, o 501, registros de hóspedes revelavam transações envolvendo pedras preciosas em Mandalay. Ao revisar os documentos, Mahazin sentiu um choque profundo: o peso histórico e emocional contido naquelas páginas a atingia com força.
Exausta e emocionalmente abalada, ela correu pelos corredores do hotel, refletindo sobre a situação e os desafios do dia. A urgência e o perigo a acompanhavam, enquanto tentava lidar com problemas do hotel e questões pessoais simultaneamente.
"Shyandana… é isso," murmurou, lembrando-se do nome que permanecia gravado em seu coração, quase como uma tatuagem emocional.
Finalmente, Mahazin buscou refúgio em um ponto elevado do hotel. Ao contemplar o céu claro e estrelado, soltou um grito que misturava alívio e frustração. Sua mente fervilhava com pensamentos e emoções, refletindo a complexidade de seu papel e a intensidade dos desafios enfrentados naquele dia.
Dear Doctor - Capítulo 05
15 de out. de 2025
The Earth is Online - Capítulo 03
Tonhon x Chonlatee - Capítulo 08
Khemjira's rescue - Capítulo 02
Aviso: Há uma cena assustadora no final do capítulo
Khem estava diante do espelho, admirando-se com orgulho no uniforme de calouro. Depois, colocou a bolsa de pano no ombro e saiu do quarto.
Khem levava exatamente uma hora caminhando do apartamento até a universidade. Estava tão cansado que precisou parar em uma barraca de bebidas ao lado do prédio da faculdade para comprar uma garrafa de água ainda tinha bastante tempo antes da aula.
— Não precisa de canudo, senhora. — disse Khem quando a vendedora tentou lhe entregar um de plástico. A menos que fosse um tipo biodegradável, ele evitava usar. Embora não falasse muito sobre isso, Khem se preocupava com o meio ambiente.
Enquanto abria a garrafa e dava um gole, algo chamou sua atenção o fundo de um vaso de planta estava despencando do alto.
“Droga!”
— Cuidado!
Khem ouviu alguém gritar um aviso. Ele quis se esquivar, mas o corpo simplesmente não respondeu, como se estivesse preso no lugar. No exato momento em que o vaso estava prestes a atingir sua cabeça, alguém correu e o empurrou para o chão.
Crash!
— Aaaaaaah! — O som do vaso se espatifando e os gritos de pânico ecoaram ao redor.
— Você está bem?! — o rapaz que o salvara perguntou, visivelmente preocupado. Era um jovem de pele morena, cabelos tingidos de loiro e uma pequena faixa preta na cabeça.
Khem virou-se, pálido, encarando os cacos espalhados no chão.
— O-obrigado por me salvar. — murmurou, ainda atordoado. Mas antes que percebesse, foi puxado pelo braço.
— Espere! Pra onde você está me levando? — Khem perguntou, assustado. O outro rapaz virou-se e o encarou com uma seriedade tão intensa que Khem ficou sem reação e o seguiu sem protestar. Pararam sob uma árvore frangipani, atrás do prédio, onde não havia quase ninguém.
O rapaz olhou em volta e, então, fitou Khem nos olhos.
— Você está sendo assombrado.
“…”
— Se não fizermos nada, você com certeza vai morrer.
Khem ficou boquiaberto. Quem não ficaria, sendo abordado assim por um estranho? Mesmo assim, a curiosidade falou mais alto:
— Como você sabe disso? — perguntou, franzindo o cenho.
— Quando o vaso caiu, vi que veio do terceiro andar. E foi um fantasma quem o empurrou. — Jet respondeu com convicção.
Khem ainda relutava em acreditar, embora uma parte dele já aceitasse. As coisas que vinham acontecendo desde que chegara ali... eram difíceis de ignorar.
— Tudo bem se não acreditar — disse Jet —, só quero que tenha mais cuidado.
Khem ficou em silêncio por um instante e suspirou.
— Não é que eu não acredite… só não quero aceitar. — murmurou, mais para si mesmo. — De qualquer forma, obrigado. Se não fosse você, eu provavelmente estaria ferido.
Jet deu de ombros.
— Sem problema. Sou Jet, meu nome completo é Jetana. E o seu?
— Khem… Khemjira. — respondeu. Jet piscou algumas vezes, surpreso, e o observou de cima a baixo.
— Minha mãe me deu um nome de menina para afastar o azar. — explicou Khem, percebendo o olhar curioso de Jet. O outro riu, coçando a cabeça.
— Desculpa. É que você tem traços meio delicados, achei que fosse uma garota.
— Tudo bem. Quando eu era criança, parecia ainda mais. — Khem respondeu, sorrindo.
Jet assentiu, como se concordasse, e perguntou:
— Qual é o seu curso?
— Artes.
— O quê? Eu também! Calouro, né?
Khem arregalou os olhos e rapidamente confirmou.
— Sim… sou.
Jet riu diante da coincidência.
— Ótimo! Vamos ser amigos. Me passa seu LINE.
Khem, animado, tirou o celular e adicionou o novo amigo.
— Vamos pra aula primeiro. A gente fala sobre isso depois. — disse Jet.
Khem apenas assentiu com um sorriso contido.
A aula terminou por volta das três da tarde. Depois, Jet levou Khem até uma mesa de pedra atrás do prédio o mesmo lugar onde haviam conversado pela manhã.
— Fala sério, você já percebeu que tem um monte de fantasmas te seguindo? — Jet foi direto ao ponto.
Antes, ele havia sugerido que falassem de modo mais informal, usando “eu” e “você” sem tanta formalidade. Khem concordou, mas preferia manter o jeito educado de se dirigir aos outros.
— Não sei… — respondeu hesitante, mas às vezes sinto como se não estivesse sozinho.
“…”
— E ultimamente, em qualquer lugar que eu vá, vejo coisas estranhas.
— Fantasmas? Khem ficou de boca aberta com a franqueza de Jet, depois assentiu timidamente.
— Quer dizer que você vê espíritos em outros lugares, mas não o que está grudado nas suas costas agora?
Khem arregalou os olhos, assustado.
— Jet, você está vendo alguma coisa?
— Sim, mas não claramente. Às vezes é uma fumaça cinzenta; outras, só uma sombra.
“…”
— Quando te vi pela primeira vez, havia fumaça e sombra cobrindo suas costas inteiras.
“…”
— Fala a verdade… o que você fez pra atrair isso?
Khem engoliu seco. Dizer que não fizera nada seria uma mentira parcial. No fim, contou a Jet sobre a maldição da sua família. O outro ficou em silêncio por um tempo, o que deixou Khem ansioso.
— Desculpa por não ter contado antes… — murmurou. — Se você quiser, não precisa mais ser meu amigo.
“Ah!” — Khem gritou quando Jet lhe deu um leve tapa na cabeça. O rosto dele se contraiu de confusão.
— Que bobagem. Quem deixaria de ser amigo por um motivo tão idiota? — Jet resmungou, franzindo o cenho. As palavras fizeram Khem lembrar dos velhos amigos do colégio que se afastaram dele. “Muitos me deixaram…” pensou, mas não disse nada.
— Obrigado, Jet.
— Se eu não for seu amigo, duvido que alguém mais vá querer ser o meu.
— Ei, isso foi fofo demais!
— Haha! Sua cara está hilária. — Jet gargalhou. Khem fez uma careta.
— Dá pra falar sério?
— Foi você quem desviou o assunto. Enfim… tem mesmo um monte de fantasmas grudados em você.
Khem estremeceu.
— Ainda estão aqui?
Jet olhou em volta com expressão concentrada.
— Sim, mas estão escondidos. Não se aproximam.
Khem mordeu o lábio, sentindo o medo crescer.
— Acho que você tem algum amuleto forte, ou alguém te protege. É por isso que não conseguem te machucar.
Khem abriu o botão do colarinho, afrouxou a gravata e tirou um pequeno amuleto do pescoço.
— Eu uso isso desde criança.
Jet se aproximou para observar, curioso, mas sem tocar.
— É um bom amuleto… mas os feitiços já perderam o efeito.
— O quê? — Khem ficou boquiaberto. — Como você sabe?
— Cresci cercado dessas coisas. — respondeu Jet com naturalidade.
Khem ficou ainda mais apreensivo. Seria por isso que vinha presenciando coisas estranhas ultimamente?
— Então o que eu faço agora?
— Calma. Me dá seu nome completo, data de nascimento e algum objeto que use com frequência.
— Qualquer um?
— Exceto roupa íntima.
Khem corou, mas percebeu que Jet falava sério. Pegou um caderno, escreveu as informações e entregou junto com um lenço branco bordado com seu nome um presente da mãe, antes de ela falecer.
— Certo. E da próxima vez, não entregue algo assim tão fácil pra qualquer um. — advertiu Jet, sério.
— Mas foi você quem pediu!
— E se eu fosse alguém com más intenções?
— Hã…
— Eu só quero te alertar. Se alguém te enfeitiçar, pode ser perigoso.
Khem empalideceu e assentiu rápido.
— Ótimo. No fim de semana, vou pra minha cidade e vou perguntar ao meu mestre se há algo que possamos fazer por você.
— Obrigado, Jet.
— De nada. Se você morrer, não vou ter mais ninguém pra ser meu amigo.
Khem pegou o que estava mais perto para tentar jogar nele.
— Jet! Para de dizer isso, seu idiota!
— Haha! Olha só, te deixei tão bravo que você até xingou! — Jet riu alto; Khem bufou.
— Não brinca assim, estou nervoso de verdade.
— Tá bom, tá bom. Vamos comer raspadinha? Dizem que a barraca na frente da escola é ótima.
Khem acabou cedendo, seguindo Jet feito um pintinho atrás da galinha, ainda um pouco emburrado. Achava curioso como os dois haviam se tornado tão próximos em tão pouco tempo.
Embora se conhecessem há menos de um dia, Khem sentia como se fossem amigos há muito tempo.
Agora, Khem acreditava completamente: algo o estava seguindo.
Jet dissera que, enquanto estivesse por perto, os espíritos não ousariam se aproximar, pois ele carregava amuletos protetores. Desde aquele dia, os dois estavam sempre juntos, inseparáveis. Só se separavam quando Khem voltava ao dormitório e isso não o incomodava.
Ainda assim, às vezes Khem via sombras de relance, ouvia barulhos e coisas caindo, mas tudo em um nível suportável. Para distrair-se, tentava assistir a filmes ou ler livros.
Naquela noite, ele leu até quase nove horas e então puxou a cadeira para perto do cavalete. A próxima aula seria uma avaliação prática de desenho o tema era livre: paisagens, pessoas, animais ou objetos.
Khem escolheu retrato, sua especialidade. Decidiu desenhar o rosto da mãe falecida, um tema que lhe trazia conforto.
Com um lápis 2B, ergueu-o verticalmente para medir proporções e começou a traçar linhas suaves sobre o papel.
Já desenhava o rosto da mãe há muito tempo a imagem dela estava gravada em sua mente, aquecendo-lhe o coração sempre que pensava nela. Conseguia desenhá-la de memória, sem modelo algum.
— Sinto sua falta, mãe. — murmurou com um sorriso, finalizando os últimos detalhes. Mas, de repente, o sono o dominou.
Não agora... só mais um pouco e termino.
Tentou resistir, mas as pálpebras pesaram. Em pouco tempo, adormeceu.
Quando acordou, eram mais de duas da manhã.
Olhou o relógio na parede, balançou a cabeça e se levantou para guardar o cavalete.
— Droga!
Saltou da cadeira e recuou, batendo o quadril na mesa.
O retrato da mãe, que antes exibia um sorriso gentil, agora mostrava uma mulher com olhos totalmente negros, sem pupilas.
O sorriso delicado transformara-se em uma boca rasgada de orelha a orelha.
Rín: não tô com medo não, hahaha
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